Meirelles muda o tom e trata reforma da Previdência só como possibilidade
O discurso contundente do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em relação à aprovação da reforma da Previdência ficou no passado. Em suas últimas falas, Meirelles já tem dado sinais de que as chances de aprová-la este ano são remotas.
Questionado hoje (18.jan.2018) pela rádio Rádio Metrópole sobre a possibilidade de aprovação, Meirelles suspirou e disse: “Olha, é possível“. “Estamos esperando os deputados voltarem à atuação legislativa e vamos todos trabalhar para que o resultado seja o melhor possível.”
Na semana passada, em entrevista sobre a regra de ouro, o ministro já havia dito que o foco da equipe econômica estava em “se possível, votar a reforma neste ano.”
A votação na Câmara está marcada para 19 de fevereiro. O governo, entretanto, ainda não conta com os votos necessárias para levá-la adiante. Neste semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não há “nenhum tipo de otimismo” com a aprovação.
ELEIÇÕES 2018
Meirelles disse que acha normal a preocupação de “eventuais adversários” -como Maia- com a sua possível candidatura à Presidência. “Não estou citando o nome de ninguém, mas acho muito natural e legítimo que as pessoas tenham suas ambições e fiquem preocupados com outras que, potencialmente, possam ser adversárias no futuro.”
Leia a notícia na íntegra no site Poder360
1 comentário
Wall Street afunda com crescentes temores sobre recessão nos EUA
Ibovespa recua 2% na abertura com aversão global a risco; Bradesco sobe após resultado
Reação do mercado a riscos de recessão nos EUA é "extremada", diz presidente do Bradesco
Dólar dispara contra real e ultrapassa R$5,80 com temores de recessão nos EUA
Mercado eleva novamente previsão para inflação em 2024 e 2025 no Focus
Minério de ferro sobe com a melhora das perspectivas econômicas da China
Ennes Medeiros RIO DE JANEIRO - RJ
O Governo está colocando sobre o funcionalismo público toda a culpa e responsabilidade de anos e anos de má gestão, roubos, e falcatruas com os recursos da previdência. Eles (governo) tem o apoio da mídia para dar informações distorcidas sobre essa crueldade que estão querendo impor sobre o funcionalismo. Caso essa reforma seja aprovada, em alguns anos à frente, veremos que nada mudou pois NÃO estará atacando o verdadeiro problema da previdência (roubos, má gestão, falcatruas, isenções, etc. etc.) e, milhares de pessoas estarão prejudicadas e pagando por mais esse desmando desse governo que veio apenas para tapar buraco. O discurso do governo que diz que não irá retirar direitos é falsa, pois quem entrou no funcionalismo antes de 2003, tem esse direito assegurado pela constituição e agora querem tirar esse direito legítimo. Isso é justiça??? Isso é preservar direitos??? Igualar os direitos da iniciativa privada com a do serviço público dando a previdência privada 15 anos de contribuição e ao funcionalismo 25 anos de contribuição??? Isso é direito igualitário???
Isso é igualdade??? Se o funcionalismo tem proventos um pouco mais dignos, foi porque fez um concurso bem seletivo e difícil, se preparou anos, estudou por muito tempo para ter esse "privilégio". Quem critica os proventos do funcionalismo, que tal estudar muito e prestar concurso para se tornar uns desses privilegiados??? Gente, os concursos são abertos para TODOS os cidadãos brasileiros!!! A questão é ter competências e preparo para se tornar um "privilegiado". O deputado comprado, que votar a favor dessa injustiça, NÃO VOLTA!!! Simples assim!Sr. Ennes, discordo de você, pelo simples fato que TODOS os brasileiros devem ter direitos iguais e, quando o país entra em crise NÃO apresentar TREZE MILHÕES DE DESEMPREGADOS somente do setor privado e, ZERO DE DESEMPREGADOS do setor público.
Quando você cita "A questão é ter competências e preparo para se tornar um "privilegiado". Aí você fala a principal "CAUSA" do país se tornar o que é... CLASSES DE PRIVILEGIADOS... Privilegiado do setor publico, de industriais, de determinados setores da sociedade e, outros desvios, que inocentemente transferimos esses poderes para que os mandatários do país elejam SEUS PRIVILEGIADOS. Isso vem acontecendo desde o tempo do Império, onde os PRIVILEGIADOS recebiam as capitanias hereditárias.
Somos um país onde grassam privilégios e faltam pessoas de caráter...
E custam a admitir que construiram o país do funcionalismo público às custas da pobreza da maioria do povo brasileiro. Ou de outra maneira, para construir o estado público de bem estar social é preciso jogar alguns milhões na miséria..., mas isso para eles não tem importancia. Tiraram de onde esses direitos?
de quem trabalha duro... Para o Brasil mudar... é necessário exterminar com os altos salários e mordomias dos magistrados, políticos, militares...etc. Não se justifica um salário de milhares de R$ e mordomias incontáveis, enquanto a grande maioria dos brasileiros ganham um miniminho "salário mínimo".
Por isso, a reforma da previdência é necessaríssima... TEMER tá certo.
Deveriamos ter duas contabilidades separadas INSS publico e privado---Cada um tem que arcar com o seu deficit----NADA DE MISTURAR E JOGAR AS CONTAS NAS COSTAS DO TRABALHADOR DA INICIATIVA PRIVADA--