As opções de compra de Bradesco PN a 32,86 reais e a 32,63 reais lideraram o giro, movimentando 240,35 milhões de reais e 209,37 milhões de reais, respectivamente.
Na sequência vieram as opções de compra de Petrobras PN a 16 reais (208,78 milhões de reais), Bradesco PN a 33,77 reais (207,62 milhões de reais) e Petrobras PN a 17 reais (193,25 milhões de reais).
No exercício anterior, há cerca de um mês, o giro financeiro do exercício somou 4,47 bilhões de reais.
Às 16:16, o Ibovespa subia 0,35 por cento, a 79.629 pontos. O giro financeiro era de 8,38 bilhões de reais, já incluindo o exercício.
Rebaixamento mostra que futuro econômico é incerto, mas não garante voto pela Previdência, diz Marun
BRASÍLIA (Reuters) - O rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's mostra que o futuro da economia do país ainda é incerto, mas não necessariamente vai mudar a tendência de votos de parlamentares sobre a reforma da Previdência, disse nesta segunda-feira o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun.
"Não vejo relação imediata entre rebaixamento e voto. É mais um fator que corrobora o que a gente já vem dizendo e praticamente todos os economistas afirmam, que precisamos reformar a Previdência", disse a jornalistas, acrescentando acreditar que os parlamentares já estão conscientes dessa necessidade.
Na semana passada, o governo chegou a dizer que o “susto” com o rebaixamento poderia ajudar na votação da reforma, marcada para 19 de fevereiro. Líderes ouvidos pela Reuters disseram que iriam tentar votar rapidamente a proposta na Câmara para tentar evitar novos rebaixamentos, pelas demais agências de risco.
Marun garantiu que o número de parlamentares favoráveis estaria melhorando --na última contagem, informada à Reuters, ele admitia que faltavam 50 votos para a margem de segurança para aprovação-- mas não quis dar novos números agora. Uma nova contagem, afirmou, só será feita no final deste mês.
"Eu entendo que os votos estão vindo sim, o que nós não estamos neste momento é contando. Tenho consciência que a situação hoje é bem mais favorável que em dezembro, quando iniciou o recesso", disse. "Mas eu quero contar isso no final de janeiro. Estamos avaliando, mas não vamos trabalhar revelando os números agora."
Marun admite que o rebaixamento pelo S&P foi um "revés" que o governo não pode subestimar, apesar do que considera bom momento econômico do país.
"Na verdade não há como se negar que isso vem a corroborar o que o governo vem dizendo há um bom tempo. Sem que venhamos a aprovar uma modernização da nossa Previdência o Brasil tem poucas chances de viver um futuro de prosperidade e quase está condenado a um futuro de incerteza", afirmou.
Ações europeias fazem pausa para recompor fôlego; concorrentes da Carillion avançam
LONDRES (Reuters) - Os principais índices acionários europeus registraram leve queda nesta segunda-feira após duas semanas de ganhos, com as ações de setores cíclicos entre as maiores perdas, enquanto a atividade de fusão e aquisição permanecia em foco.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,12 por cento, a 1.566 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,17 por cento, a 398 pontos. As ações de alguns competidores da Carillion avançaram depois que a empresa de serviços de suporte e construção entrou em colapso, com bancos se recusando a lhe emprestar mais dinheiro.
"As pessoas vão escolher os negócios e para alguns isso será bom", disse um analista do setor de uma corretora britânica.
Entre as rivais da Carillion, a Serco subiu 7,3 por cento, a Interserve, 2 por cento, e o Kier Group, 3,5 por cento, enquanto a Balfour Beatty caiu 3,3 por cento.
Embora o STOXX tenha iniciado 2018 com força e se mantido nos níveis mais altos desde agosto de 2015, a fraqueza entre as ações de bancos e energia mantinha o índice em território negativo, sob pressão ainda do euro mais forte.
A empresa finlandesa de equipamentos de mineração Metso registrou as maiores perdas no STOXX, de 9,8 por cento, após o resultado do quarto trimestre ficar aquém das expectativas.
O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,12 por cento, a 1.565 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,12 por cento, a 7.769 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,34 por cento, a 13.200 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,13 por cento, a 5.509 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,49 por cento, a 23.543 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,05 por cento, a 10.467 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,04 por cento, a 5.620 pontos.