Ibovespa fecha em alta e retoma 79 mil pontos; siderúrgicas lideram ganhos

Publicado em 11/01/2018 17:03

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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista subiu nesta quinta-feira, retomando os 79 mil pontos e perto da máxima de fechamento, após duas quedas que pausaram o rali do início do ano. As ações de siderúrgicas foram destaques de alta.

O Ibovespa fechou na máxima do dia, com alta de 1,49 por cento, aos 79.365 pontos, encostando na máxima histórica de fechamento (79.378 pontos), alcançada segunda-feira. O giro financeiro da sessão somou 8,5 bilhões de reais.

O persistente fluxo de investimento estrangeiro para a bolsa ajudou a conter o movimento de ajuste dos dois pregões anteriores, dando mais fôlego para retomada dos ganhos.

Nos seis primeiros pregões do ano, o saldo de investidores estrangeiros estava positivo em 2,688 bilhões de reais. O montante é muito superior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando o saldo externo registrava entrada líquida de cerca de 1 bilhão de reais.

"O fluxo de entrada de estrangeiro não para e isso é de grande peso", disse o gestor da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, Marco Tulli Siqueira.

Os investidores enxergam perspectiva maior de crescimento econômico mundial, com inflação sob controle. Localmente permanece a visão de recuperação da economia, com inflação sob controle e juros baixos.

DESTAQUES

- GERDAU PN subiu 8,16 por cento, CSN ON ganhou 5,85 por cento e USIMINAS PNA avançou 5,37 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, diante dos recentes aumentos nos preços do aço a clientes e após o BTG Pactual elevar o preço-alvo dessas ações.

- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ON ganhou 3,07 por cento, após a o Itaú BBA reiterar a recomendação "outperform" para os papéis e elevar o preço-alvo de 29 para 43 reais.

- PETROBRAS PN subiu 2,68 por cento e PETROBRAS ON teve alta de 2,47 por cento, em linha com o tom positivo para os preços do petróleo no mercado internacional. - VALE ON ganhou 1,95 por cento, na contramão dos contratos futuros do minério de ferro na China.

- ITAÚ UNIBANCO PN teve alta de 2,09 por cento e BRADESCO PN avançou 2,01 por cento, ajudando a manter o Ibovespa no azul devido ao peso dos papéis em sua composição.

- KROTON ON caiu 3,63 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa, após a equipe do JP Morgan cortar a recomendação do papel para neutra, ante overweight, e reduzir o preço-alvo para 19 reais, ante 21,5 reais.

Petróleo Brent fecha em alta mas abaixo da máxima de mais de US$70 vista na sessão

HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo retrocederam de grandes ganhos nesta quinta-feira, mas ainda conseguiram fechar em máximas de três anos, depois que o preço de referência global Brent atingiu 70 dólares por barril, em meio a sinais de aperto na oferta da commodity nos Estados Unidos.

Os futuros de petróleo Brent fecharam com alta de 0,06 dólar, a 69,26 dólares o barril, depois de atingir 70,05 reais o barril mais cedo durante a sessão, seu nível mais alto desde novembro de 2014. O fechamento do Brent ainda representa uma máxima de três anos.

O Brent ganhou 5 por cento desde o início do ano.

Os contratos de futuros dos EUA (WTI), por sua vez, fecharam a 63,80 dólares o barril, alta de 0,23 dólar, o maior nível desde dezembro de 2014.

Os preços recuaram de máximas depois de um aumento inicial que levou os preços de referência de mercado a níveis chave de resistência que produziram uma enxurrada de compras em um dia ativo no mercado.

No entanto, analistas disseram que demoraria mais de um dia para que os preços convincentemente quebrassem a barreira dos 70 dólares por barril no Brent.

O petróleo está em alta, graças a uma queda constante e pronunciada da oferta global, particularmente nos Estados Unidos, o maior consumidor do mundo.

Na quarta-feira, a Administração de Informação de Energia (AIE) dos EUA disse que os estoques de petróleo caíram em quase 5 milhões de barris para 419,5 milhões de barris na semana passada. A produção do país diminuiu quase 300 mil barris por dia, o que os analistas atribuíram ao clima mais frio do que o normal nos Estados Unidos na semana passada.

Resultados conduzem quedas nas ações europeias; euro pesa

LONDRES (Reuters) - Os principais índices acionários europeus fecharam em queda nesta quinta-feira diante das preocupações com o protecionismo e depois que as vendas nos mercados de títulos fizeram as altas do início do ano perderem força.

O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,26 por cento, a 1.564 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,34 por cento, a 397 pontos. Dados de empresas direcionaram o mercado, com algumas decepções pesando com força. Na sessão anterior, os índices apresentaram fortes perdas, quando o nervosismo em torno da notícia de que a China estava avaliando reduzir as compras de títulos dos Estados Unidos interferiu no mercado acionário.

Nesta quinta-feira, o regulador chinês afirmou que a notícia pode ser "falsa".

A alta do euro seguida da ata do Banco Central Eurpeu pressionou os índices da zona do euro, com o DAX, da Alemanha, fechando em queda de 0,6 por cento, enquanto a rentabilidade dos bônus subiram.

Por sua vez, o índice britânico FTSE 100 atingiu novo recorde, o terceiro em três dias, e fechou com ganhos de 0,2 por cento.

As varejistas britânicas Tesco e Marks & Spencer ficaram entre as maiores quedas na Europa, após dados pós-Natal decepcionarem, com os consumidores reduzindo as compras de itens não-essenciais.

O setor de varejo europeu tinha o pior desempenho, com queda de 1,37 por cento, enquanto as ações de bancos, que saltaram na quarta-feira com a alta dos rendimentos dos títulos, perdeu 0,30 por cento.

O índice FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,26 por cento, a 1.564 pontos.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,19 por cento, a 7.762 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,59 por cento, a 13.202 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,29 por cento, a 5.488 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,64 por cento, a 23.305 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,07 por cento, a 10.435 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,24 por cento, a 5.644 pontos.

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Fonte:
Reuters

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