Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1,2% em dezembro; Caminhões crescerão de 10 a 20%

Publicado em 04/01/2018 19:09

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O consumo de energia elétrica no Brasil subiu 1,2 por cento em dezembro, na comparação com o mesmo período de 2016, apontaram dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em um comunicado nesta quinta-feira.

O consumo no mercado cativo, no qual os clientes são atendidos pelas distribuidoras, teve queda de 2,2 por cento.

Já no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, houve alta de 10,9 por cento.

A geração de energia elétrica em dezembro, por sua vez, teve alta de 1,5 por cento ante o mesmo mês de 2016, segundo a CCEE.

Mercado de veículos pesados no Brasil deve crescer de 10% a 20% em 2018, diz Volkswagen

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado brasileiro de veículos pesados deve crescer entre 10 e 20 por cento em 2018, previu nesta quinta-feira o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, citando início de renovação de frota nacional e queda de juros.

A companhia disputa a liderança do mercado brasileiro com a também alemã Daimler, que estimou no mês passado que as vendas de caminhões no Brasil em 2018 devem crescer cerca de 30 por cento.

Mais cedo nesta quinta-feira, o presidente da associação de concessionários de veículos, Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., estimou que as vendas de caminhões novos no Brasil este ano devem subir 9,5 por cento, para 57.025 unidades.

"A premissa é que a recuperação da economia continuará. Vai haver uma renovação de frota que já estamos experimentando. Se formos fazer um plano para este ano, a base seria o número da Fenabrave", disse o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Cortes comentou que até alguns meses atrás a companhia estimava para este ano crescimento do mercado de entre 8 e 10 por cento, mas com a expansão acima da esperada nas vendas do último trimestre de 2017, a montadora revisou suas expectativas.

"Antes da crise do mercado tínhamos frotistas com veículos com idade média de 2 a 2,5 anos e hoje as frotas desses grandes grupos está com 4, 5 anos de uso, isso reduz o nível de eficiência e não é tão rentável", afirmou Cortes.

Segundo ele, a Volkswagen Caminhões e Ônibus espera atingir crescimento acima do mercado este ano, "talvez 3 a 4 pontos percentuais acima", por causa da entrada no segmento de caminhões leves de uso urbano de até 3,5 toneladas, modelo que já tem entregas de cerca de 1.000 unidades previstas para os primeiros meses do ano para empresas como Ambev e JSL.

O executivo comentou que a montadora até abril está "com produção programada com uma hora extra por dia e dois sábados por mês". Cortes comentou que mesmo com o mercado previsto para crescer até 20 por cento, a montadora tem condições de continuar operando com apenas um turno na fábrica de Resende (RJ).

Sobre vendas externas, "vemos chance de crescer no mínimo 10 por cento, chegando a 20 por cento", disse Cortes. Em 2017, a Volkswagen Caminhões e Ônibus teve crescimento de 31 por cento nas exportações, para 8.479 unidades, entre caminhões e ônibus, impulsionada por vendas para a Argentina. A empresa vai lançar no México seu caminhão leve urbano, o Delivery, ainda neste mês. Argentina e Chile terão anúncios do modelo na sequência, disse.

Desembolsos do BNDES para energia eólica dobram e batem recorde em 2017


SÃO PAULO (Reuters) - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para geração eólica bateram recorde em 2017, dobrando ante 2016, informou a instituição nesta quinta-feira.

Os empréstimos do BNDES para o setor totalizaram 7 bilhões de reais e representaram mais da metade do total destinado pelo banco para a área de energia no ano passado.

Segundo o BNDES, em todo o ano passado, os desembolsos do banco para o setor de energia totalizaram 13,4 bilhões de reais.

Com a redução de preços e o aumento da eficiência, a geração eólica vem ganhando cada vez mais espaço na matriz energética brasileira.

Em leilão em dezembro, o Brasil contratou pela primeira vez projetos eólicos por preços inferiores ao de hidrelétricas.

"A eólica foi o grande destaque de 2017, com mais desembolso inclusive do que empréstimos para projetos de hidrelétricas, que no passado era expressivo", disse a jornalistas a superintendente da área de energia do banco, Carla Primavera.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o país atingiu no início de dezembro a marca de 500 parques de geração eólica instalados, o equivalente a uma capacidade 12,64 gigawatts.

A previsão é que até 2020 essa capacidade alcance 17 gigawatts.

"O BNDES é o grande apoiador da eólica no Brasil", frisou Primavera.

SOLAR

O banco também fez no ano passado o primeiro empréstimo para geração solar no Brasil, no valor de 529 milhões de reais para um projeto em Minas Gerais.

O empreendimento, que conta com cinco usinas fotovoltaicas, que somarão uma potência instalada de 150 megawatts, pertence à francesa EDF e à Canadian Solar.

"Esperamos que o desembolso para eólica vai se manter em 2018, que já é bastante expressivo, e a gente imagina um crescimento forte este ano no financiamento de linhas de transmissão de leilões já realizados pelo governo. Há também outros projetos de solar em carteira em análise", disse a superintendente do BNDES.

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Fonte:
Reuters

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