Delatores da JBS relataram às autoridades que receberam ameaças de morte
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS, relataram às autoridades brasileiras que receberam ameaças de morte e foram autorizados a deixar o país, segundo apuração da TV Globo. Joesley e Wesley moram em Nova York, nos Estados Unidos.
Os dois disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.
Joesley mantém um apartamento na Quinta Avenida, uma das mais importantes de Nova York e não atendeu a nenhuma das solicitações de entrevista. Segundo o porteiro do prédio, o dono da JBS e a mulher dele teriam deixado o local com malas.
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
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"Não vou cair", diz Temer a grupo de parlamentares
O presidente Michel Temer afirmou a um grupo de parlamentares em audiência nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, que não vai deixar o cargo após a revelação de que teve uma conversa gravada com o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, na qual teria avalizado operação para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, disse um senador presente ao encontro.
Na Folha: "A coisa não pára por aí..." e "Cambada de desclassificados"
Com grampo, só renúncia ou cassação pelo TSE serão opções para Temer, dizem aliados e rivais.
A cruz e a espada -- Comprovada a existência de gravações envolvendo o presidente Michel Temer, aliados e adversários do governo reconhecem que a hecatombe lançada pelos donos da JBS sobre o Planalto legará ao peemedebista só dois caminhos: a renúncia ou o afastamento pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A corte, que julga a cassação da chapa pela qual ele se elegeu, será pressionada a restaurar a “institucionalidade” no país. Ato contínuo, a oposição vai fazer carga por eleições diretas.
Temer deve fazer pronunciamento para explicar acusações de Joeslei Batista, dizem fontes
O presidente Michel Temer deve fazer um pronunciamento ainda nesta quinta-feira para tentar explicar as acusações de que teria autorizado o empresário Joesley Batista a manter o pagamento de uma mesada para que o ex-deputado Eduardo Cunha mantivesse silêncio sobre denúncias contra o governo, disseram à Reuters fontes palacianas.
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