Paulinho vira líder “antiburguês” com grana de banco e montadora! (por REINALDO AZEVEDO)

Publicado em 01/05/2017 10:45 e atualizado em 02/05/2017 03:04
É... Em festança patrocinada por “patrões”, o líder inigualável acha que reforma só beneficia grandes empresas e bancos...

Oh, as centrais sindicais ameaçam o presidente Michel Temer com o fim do mundo, o Apocalipse, a batalha final? Não me digam!

Sabem quem realmente desafia, como diria Belchior, “O meu som, a minha fúria/ e essa pressa de viver”? Paulinho da Força (SD-SP). O chefão da central não sabe, mas foi para ele que La Rochefoucauld (foto abaixo) cravou a frase: “A hipocrisia é o tributo que o vício presta à virtude”. Já chego ao ponto. Antes, algumas outras considerações.

O objetivo, obviamente, é intimidar o Congresso. Se os parlamentares aprovarem as reformas trabalhista e da Previdência como estão, o presidente Temer terá assegurado um lugar de honra, dos mais elevados, na história. E também as lideranças políticas que estiverem a seu lado.

Ocorre que Temer não vai disputar cargo nenhum em 2018, e os deputados e senadores vão. Quando as centrais ameaçam o país com a ingovernabilidade e a com reação, miram mesmo é o Congresso Nacional.

Pois bem: Paulinho, este monumento à coerência e à moral, fez a sua tradicional patuscada de 1º de Maio. Sorteou uma penca de carros no evento da Força e distribuiu chocolates.

Segundo o valentão, as reformas propostas pelo governo Temer só beneficiam os bancos e as grandes empresas. Entendi.

Pois saibam: a festança da Força foi patrocinada por uma montadora, um banco e uma empresa de chocolates.

(Reprodução/Reprodução)

71% contra nova Previdência! Congresso, salve o povo de si mesmo!

“Ah, esse governo se comunica mal...” É mesmo? Mas, por acaso, teríamos 76% de pessoas com curso superior incapazes de ler um texto ou fazer uma conta? (por Reinaldo Azevedo)

Vejam estes números do Instituto Datafolha. Eles evidenciam um momento, como posso chamar?, de patologia moral do povo brasileiro, muito especialmente de sua elite. Mais: os brasucas estão padecendo de esquizofrenia lógica.

(Foolha/Datafolha/Reprodução)

Lembro-me de uma conversa, não faz muito tempo, em que o interlocutor, com impressionante — como eu poderia chamar para ser doce? — “inocência” me dizia sobre a possibilidade de inflamar os corações dos brasileiros em defesa da reforma da Previdência. Bem, eu, sabem cumé?, ainda nem tão velho como o diabo, mas nem tão jovem como coroinha, adverti: “Isso não vai acontecer! Corremos é o risco de a reforma não ser aprovada. Brasileiro gosta de estado: branco, preto, rico, pobre, analfabeto, universitário, esquerda, direita…”.

Por que costumo afirmar que o governo Temer é quase um milagre caído do céu? Porque é a chance que tem o país de fazer a reforma da Previdência e a reforma trabalhista. Ou agora ou nunca. E, se nunca, a condenação à mediocridade! Mas, ora vejam, a maioria não quer, certo?

(Folha/Datafolha/Reprodução)

E não é pouca coisa, não! 71% se dizem contrários; só 23% aprovam; 5% preferem o não saber, e a coisa é indiferente para 1%. “Ah, esse governo se comunica mal…” É mesmo? Digamos que seja verdade. Mas, por acaso, teríamos 76% de pessoas com curso superior no país que são incapazes de ler um texto ou fazer uma conta?

É espantoso! Aí está a maior resistência à reforma, contra “apenas” 64% que têm o ensino fundamental. A rejeição já salta para 73% entre os com ensino médio. Sabem o que isso significa? Maior consciência dos próprios privilégios. Entre os funcionários públicos, a rejeição salta para 83%. É… Deve ser gostoso se aposentar com o salário integral, sabendo que a pobrada paga a conta, né?

Começo a entender o que significou a expansão, razoavelmente acelerada, do ensino universitário no país nos últimos 20 anos… Que medo! Então o grupo que, em tese, tem mais condições de estar bem informado é o que mais se opõe? Vergonha alheia. Respondam sem piscar: “nove vezes sete?”.

No corte de renda, os mais ricos também dão vexame — e, de novo, são os que mais teriam condições materiais de entender o que está em curso: é de 70% a rejeição entre os que ganham até dois salários; sobe a 74 entre os de 2 a 5. Depois, cai um pouco, mas ainda nas alturas: 68% entre 5 e 10 e 65% entre os mais de 10. As mulheres são mais refratárias do que os homens, embora, segundo a proposta, possam se aposentar antes: 73% a 69%.

O item mais rejeitado é o que prevê 40 anos de contribuição para ter direito ao teto da aposentadoria. O QUE É ESPANTOSO? QUEM CONTRIBUI PELO SALÁRIO MÍNIMO PODE SE APOSENTAR COM 25 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO. E agora o dado estupefaciente: isso representa mais de 60% dos beneficiários.

Nem os itens nos quais o governo cedeu, atendendo a pressões corporativistas, conseguem a maioria. Opõem a que militares se aposentem antes 58% (38% aprovam). Reprovam o benefício para os policiais 55% (a 42%); no caso dos professores, a rejeição ao item é de 54% a 44%.

É, senhores… Estou quase aqui a ressuscitar personagens de Gil Vicente: aquele chamado “Todo Mundo” quer mamata; e o outro, o “Ninguém”, faz as contas. Querem o quê? Ainda que declinante, chega a 52% os que acham que o brasileiro, pasmem!, se aposentam mais tarde do que deveriam. Os que veem a idade como adequada são 38% — 27% em julho do ano passado. E caiu o índice dos que dizem que o brasileiro se aposenta cedo demais: de 11% para 8%.

(Folha/Datafolha)

O Congresso
Que efeito coisas assim terão no Congresso? Vamos ver. Espero que os senhores parlamentares considerem que é preciso, que palavra empregarei?, muito altruísmo para alguém apoiar uma reforma que pode lhe impor uma cota extra de trabalho em relação ao anteriormente imaginado. Parte considerável dessa rejeição pode ser apenas inércia, não uma atitude militante.

Esse Congresso, que vive sob o porrete da direita xucra e seu moralismo embusteiro, tem de pensar, olhem só o que vou escrever, no “bem do país” e aprovar o texto como está.

Se 71% dos brasileiros escolhem o suicídio coletivo ao responder a uma pesquisa, acho que o Congresso tem a obrigação de salvar o povo de si mesmo.

Grunhidos
Estou aqui a me lembrar dos grunhidos dos xucros a cada vez que o governo recuou aqui e ali. Pois é… Mesmo assim, aí estão os números, não é?

E o PT — ver post anterior — que já foi à TV, por intermédio de Dilma, defender a reforma da Previdência pretende agora ser o beneficiário maior da recusa.

A direita xucra e os fanáticos da Lava-Jatismo dos Santos dos Últimos Dias de Dallagnol estão de parabéns! Aliás, os senhores procuradores, que ganham os salários mais altos do funcionalismo, são contra a reforma.

Eles convenceram a esmagadora maioria do povo brasileiro de que as únicas tarefas dignas no país são caçar bandidos e cassar políticos. Melhor se der para caçar e cassar numa pessoa só. Ninguém tem legitimidade para mais nada.

Essa é a obra literalmente escarrada pela direita xucra, tendo como herói o esquerdista “tuiuiú” Rodrigo Janot.

Encerro
A Previdência responde por escandalosos 57% dos gastos do governo. Esse, lá vamos nós, roubo bilionário perpetrado a cada ano traz consigo vários petrolões.

Como não dá para decretar a prisão preventiva de ninguém nesse caso nem expedir um mandado de condução coercitiva, os brasileiros vão arcando com o roubo sem saber, mas pagando o pato em juros estratosféricos, escolas ruins, saúde precária, vida sem futuro digno. Mas a maioria não quer que nada mude nessa área, certo?

Se o Congresso se acovardar, melhor o brasileiro ir brincar de outra coisa.

Lula e Dilma festejam a greve contra a reforma que defenderam

A dupla sempre soube que a curva desenhada pelo crescimento da expectativa de vida tornou irremediavelmente grisalha a legislação (por Augusto Nunes)

Em março deste ano, Lula saiu das catacumbas do Instituto que ganhou de empresas às quais prestou serviços indecentes e foi para a Avenida Paulista berrar bobagens contra as reformas propostas por Michel Temer. Sem ficar ruborizado, o ex-presidente disse à plateia amestrada o contrário do que afirmou no vídeo acima, gravado em 2015. Neste 28 de abril, faltou-lhe coragem para dar as caras nas ruas e juntar-se aos festejos do Dia Nacional da Vadiagem. Distante de pneus em chamas, ônibus incendiados, piquetes selvagens e black blocs fora da lei, aplaudiu “o sucesso da greve geral” concebida para barrar reformas que considerou indispensáveis e urgentes há menos de dois anos.

Como atesta o vídeo, Lula sabe que a curva desenhada pelo crescimento da expectativa de vida tornou irremediavelmente grisalha a legislação previdenciária e outros papelórios aposentados pela passagem do tempo. “A gente morria com 60 anos de idade, com 50 anos de idade, agora a gente tá morrendo com 75″”, compara na gravação acima. “Você não pode ficar com a mesma lei que você tinha feito há 50 anos atrás”, rendeu-se. “É preciso que você avance”.

Por falta de convites para aparições públicas, também Dilma Rousseff aderiu à greve entrincheirada na sala de visitas do apartamento em Porto Alegre. “Nesses dias difíceis, a luta pela democracia e a defesa das conquistas sociais são dever de todos nós”, caprichou em dilmês erudito a pior governante desde o Descobrimento. “O povo brasileiro foi às ruas para dizer que não aceita a perda de seus direitos”. O neurônio solitário revogou o o que disse em janeiro de 2016 e eternizado no vídeo: “Cê tem várias formas pra encarar a questão da Previdência”, começou o falatório que completa o vídeo. “Os países desenvolvidos, todos eles, buscaram aumentar a idade de acesso, a idade mínima para acessar a aposentadoria. Tem esse caminho”.

A colisão frontal das discurseiras confirma que o casal que destruiu o país não tem compromisso com o que diz. A supergerente de botequim e o pregador de missa negra mentiram antes ou estão mentindo agora? Qual é a Dilma que vale? Qual é o Lula que vale? Simples: nenhum dos dois vale nada.

Não há o que celebrar no feriado de 1º de Maio, por JOSIAS DE SOUZA (UOL)

Mesmo com o risco de parecer um estraga-festas, é preciso proclamar: não há o que celebrar neste 1º Maio. Como festejar o Dia do Trabalhador depois que o IBGE informou que há na praça 14,2 milhões de desempregados? Parece claro que algo precisa ser feito. Crises como a atual são oportunidades dramáticas para o entendimento. Mas o Brasil não costuma perder a oportunidade de perder uma boa oportunidade.

Veja se você consegue entender o drama nacional: reeleita, Dilma tentou empinar reformas como a terceirizaçao da mão de obra e ajustes na Previdência. Ela queria retirar o Brasil do abismo econômico que ela mesma cavou. Mas a afilhada de Lula caiu antes que pudesse superar suas contradições. Agora, criador e criatura lideram o movimento antirreformas.

No momento, o PT e seus satélites torpedeiam Michel Temer por propor versões radicalizadas de reformas que Lula e Dilma defenderam e tentaram implementar nos seus respectivos governos. Esse embate conspira contra o ajuste de uma legislação que não foi capaz de evitar o desemprego em massa.

Por trapaça do destino, a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal é datada de 1º de Maio do ano de 1.500. Esse texto, espécie de certidão de nascimento do Brasil, retrata uma terra de sonhos, utópica. Depois das caravelas, vieram a dívida pública, a corrupção e a politicagem. Junto com tudo isso, veio a legião de desempregados que, hoje, é maior do que toda a população de Portugal. Aos pouquinhos, o Brasil vai se consolidando como uma grande piada de português. Piada de mau gosto.

Temer inicia retaliações: ‘A caneta vai funcionar’ (JOSIAS DE SOUZA/UOL)

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Às vésperas da votação da proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, Michel Temer deflagrou o processo de retaliação dos seus aliados infiéis. “A caneta vai funcionar”, disse, referindo-se à demissão de apadrinhados dos deputados que pularam a cerca na votação do projeto que modofica a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Reunido com 11 ministros e líderes partidários no Palácio da Alvorada, em pleno feriado do Dia do Trabalhador, o presidente informou que a primeira leva de exonerações será publicada no Diário Oficial desta terça-feira (2).

Sob Dilma Rousseff, os silvérios do governo não perdiam por esperar. Ganhavam. Apunhalavam o Planalto no Legislativo, faziam pose para o eleitorado e continuavam usufruindo de todas as benesses que a máquina pública é capaz de bancar. Dilma fazia cara feia, ameaça cortar a ração de cargos e verbas, mas acabava recuando. Deu no impeachment.

Herdeiro da mesma coligação gelatinosa que destronou a antecessora, Temer decidiu evoluir da ameaça para a ação. Fez isso ao perceber que governistas leais começavam a invejar os colegas infiéis, adeptos da tese segundo a qual, num casamento com o governo, a felicidade conjugal, quando existe, é extraconjugal. Em homenagem à fidelidade, Temer decidiu restringir o bônus do governismo àqueles que revelam disposição para arrostar o ônus da aprovação de medidas impopulares. “Não dá para ficar dos dois lados”, sintetizou um ministro. “Votar contra e manter os cargos não é razoável.”

EDITORIAL DA FOLHA: 

Dores da democracia 

São mais do que compreensíveis a insatisfação e a desconfiança dos brasileiros, captadas em pesquisa Datafolha, quanto às reformas previdenciária e trabalhista ora em tramitação no Congresso.

Nenhuma das principais forças políticas do país, afinal, aproveitou as recentes campanhas eleitorais para esclarecer a população sobre o imperativo de tais medidas — muitas, sem dúvida, amargas.

Pelo contrário, o padrão tem sido seduzir os votantes com promessas de novas e generosas políticas públicas, ainda que o tom varie conforme as afinidades ideológicas dos candidatos.

Da mesma forma, partidos das mais variadas tendências costumam bater-se por leis que ampliam despesas e direitos, sem nunca informar com clareza a dimensão dos custos impostos à sociedade.

Especialmente deseducativa foi a retórica vitoriosa no pleito presidencial de 2014, quando Dilma Rousseff (PT), contra todas as evidências, satanizou quem se atrevesse a apontar a premência de ajustes nas contas do governo.

Pior, as más notícias são agora transmitidas por uma classe dirigente desmoralizada por assombrosos escândalos de corrupção, e na esteira de um dos ciclos recessivos mais traumáticos da história econômica do país.

Tudo considerado, resta o fato inescapável de que, desde a restauração da democracia, todos os que conheceram de perto a realidade da gestão pública acabaram convencidos da necessidade de reformas, em particular a da Previdência Social —hoje rejeitada por 71% dos brasileiros.

Nesse rol estão governos tão diferentes quanto os de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), cuja proposta caiu por apenas um voto em 1998, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que em 2003 dedicou o início de mandato a redesenhar a aposentadoria dos servidores.

Até Dilma, depois de reeleita, tentou elaborar o seu projeto, na tentativa de salvar o Orçamento federal e sua administração.

A pergunta que se pode fazer, em todos os casos, é se um governo deve contrariar os desejos da maioria da população —e a resposta talvez ajude a entender parte do fastio, que tem escala mundial, com a atividade política.

O aprofundamento da democracia desperta, ao longo da história, aspirações populares potencialmente infinitas e, não raro, contraditórias entre si. O progresso sob o regime, indiscutível, não se dá sem tensões e frustrações.

Não por acaso, mesmo países mais desenvolvidos se viram obrigados a instituir freios legais para evitar que governantes, no afã de atender aos eleitores, comprometam a solvência do Estado.

No caso do Brasil, a tarefa é equacionar o financiamento do aparato de seguridade social, alicerce da redemocratização, e a necessidade de reerguer a economia. Ao menos neste segundo objetivo, o Datafolha já mostra menos pessimismo entre os entrevistados.

Reforma trabalhista (por ELIO SCHARTSMAN)

  Pedro Ladeira/Folhapress  
Brasilia, DF, Brasil, 28/04/2017: Manifestantes fazem protesto contra o governo Temer e contra a reforma trabalhista e da previdencia na esplanada dos ministerios. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Manifestantes fazem protesto contra o governo Temer e contra as reformas trabalhista e da Previdência, em Brasília

Se planejar todos os aspectos da vida econômica resultasse num ordenamento eficiente, os Estados comunistas teriam dado certo. Não deram.

Raciocínio análogo se aplica à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que, com mais de 900 artigos, pretende regular nos detalhes as relações entre patrões e empregados.

São reduzidas as chances de esse calhamaço de imposições legais, muitas delas concebidas para lidar com a realidade laboral dos anos 40, que não existe mais, produzir soluções satisfatórias para ambas as partes.

Um exemplo banal. Lembro de já ter sido forçado diversas vezes pela CLT a sair em férias em períodos em que fazê-lo não interessava nem a mim nem à empresa. Ora, uma legislação deixa os dois lados insatisfeitos e não traz nenhum benefício público não tem razão para existir.

É óbvio que nem tudo na CLT são firulas como essa. Alguns de seus artigos (poucos) estabelecem normas que efetivamente protegem o trabalhador, mas não há dúvida de que já passa da hora de promover uma rodada de desregulamentação que nos livre dos anacronismos, ingerências e aposte na capacidade das partes de resolver seus problemas sem a tutela do Estado.

A livre negociação, vale lembrar, está na base da democracia e é um dos principais elementos que explicam o melhor desempenho da economia de mercado sobre outras formas de organização social.

É difícil dizer se a reforma proposta pelo governo é a ideal. Ela até caminha na direção correta, mas só saberemos se não contém exageros depois que ela for colocada em prática e produzir resultados.

Se surgirem efeitos deletérios provocados pela mudança na legislação e não pela crise econômica (é fácil confundir as duas coisas), não será complicado voltar atrás. Parlamentares não hesitam muito antes de aprovar "direitos". É em parte por causa dessa tendência que nos metemos na enrascada fiscal em que estamos. 

 
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Fonte:
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