Opep recomenda estender corte de produção de petróleo por mais 6 meses, diz fonte
LONDRES (Reuters) - Um comitê técnico de membros e não membros da Opep recomendou que os produtores estendam um acordo global para cortar o fornecimento de petróleo por mais seis meses a partir de junho, disse uma fonte familiarizada com o assunto, em um esforço para eliminar excessos de oferta que têm pesado sobre os preços.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros produtores acordaram inicialmente em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) por seis meses a partir de 1º de janeiro passado para dar suporte ao mercado.
Os números de conformidade também foram revistos na reunião em Viena, nesta sexta-feira, que contou com oficiais de países monitorando a adesão aos níveis de produção acordados, nomeadamente os membros da Opep Kuwait, Venezuela, Argélia e não Opep, Rússia e Omã.
O cumprimento geral dos cortes prometidos foi de 98 por cento em março, disse a fonte. Duas fontes disseram que a taxa em março representou uma alta em relação ao nível de fevereiro.
Os preços do petróleo ainda caíam nesta sexta-feira, com o Brent negociando abaixo de 52 dólares o barril, devido a preocupações de que o aumento da produção norte-americana e altos estoques frustrem os esforços da Opep e seus aliados para conter suprimentos.
A recomendação para que o corte de oferta seja prorrogado não surpreendeu, após ministros de petróleo do principal exportador da Arábia Saudita e do Kuwait deram um sinal claro na véspera que os produtores queriam prolongar o acordo.
0 comentário
PMIs sinalizam riscos para indústria da China
Atividade industrial da zona do euro permanece em contração, mostra PMI de julho
Ações da China caem com retração da atividade industrial
BC mantém Selic em 10,50%, prega cautela ainda maior na política monetária e alerta sobre fiscal
Disputa por taxa de fim de mês impulsiona dólar ante real em dia de Fed e Copom
S&P 500 e Nasdaq sobem com alta do setor de chips, após Fed sinalizar próximo corte de juros