BC vê inflação menor em 2017 e cenário fortalece intensificação de corte na Selic
BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central passou a ver inflação ainda mais baixa em 2017 e crescimento econômico mais modesto, conforme Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, no qual também deixou claro que vai fazer uma "intensificação moderada" no ritmo de corte dos juros básicos diante da desinflação mais difundida.
No documento, o BC previu alta de 4 por cento do IPCA em 2017 pelo cenário de mercado, abaixo dos 4,2 por cento em fevereiro e do centro da meta oficial, de 4,5 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Para 2018, seguiu projetando avanço de 4,5 por cento, e, para o primeiro trimestre de 2019, a expectativa é de o IPCA subindo 4,6 por cento em 12 meses.
O BC também piorou sua perspectiva para o PIB neste ano, com expansão de 0,5 por cento, contra 0,8 por cento antes.
(Por Marcela Ayres)
1 comentário

Diesel S-10 registra menor valor do ano e lidera queda entre os combustíveis na primeira quinzena de maio

Ibovespa recua após máximas com educação entre destaques negativos

Membro do BCE diz que quadro da inflação para a reunião de junho ainda não está claro

China reduz taxas de juros para ajudar economia em meio a guerra comercial

Dólar fecha em leve baixa após rebaixamento dos EUA e falas de Galípolo

Ibovespa renova máximas históricas, flertando com 140 mil pontos
JOSÉ DONIZETI PITOLI CORNÉLIO PROCÓPIO - PR
Infelizmente, o Banco Central faz prognósticos futuros olhando o passado. Seus experts, precisam calibrar melhor suas análises com base no presente. Há muito tempo o mercado vem gritando que as taxas de juros estão excessivamente elevadas, que aos níveis atuais não temos condições de fomentar a produção, gerar empregos, pagar impostos. É lamentável, mas tem-se a impressão de que o Banco Central trabalha em favor do sistema financeiro. Mas, se efetivamente o Banco Central está se reportando dessa forma, penso que na próxima reunião do Copom, o corte na taxa de juros deverá ser bastante significativo, digo significativo/expressivo reduzindo em 1 ou 2 pontos percentuais, ou vai permanecer nos míseros 0,25%, isto, será encarado como brincadeira. O tempo é o senhor da razão. Quem viver, verá?