Temer diz que programa de infraestrutura prevê R$ 45 bi em investimentos

Publicado em 07/03/2017 16:54

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer disse nesta terça-feira que o Programa de Parcerias em Investimentos (PPI) deverá atrair 45 bilhões de reais em investimentos em projetos e concessões na área de infraestrutura.

Em declaração na abertura da reunião do PPI, Temer disse ainda que os problemas de infraestrutura que afetam o escoamento da produção brasileira foram herdados por seu governo e afirmou que o programa é fundamental para a criação de um novo ambiente de negócios.

"Vejam que serão 45 bilhões de novos investimentos nos setores de energia, transportes e saneamento, que promoverão a criação de 200 mil novos empregos diretos e indiretos", disse Temer na abertura da reunião.

"Precisamos fazer logo isso, porque mais almejamos é exatamente o combate ao desemprego. Quanto antes pudermos levar isso adiante, tanto melhor", afirmou.

O presidente disse que, no encontro, do qual também participam ministros como Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Maurício Quintella Lessa (Transportes), serão apresentados 55 novos projetos de parceria com a iniciativa privada.

"Queremos ter uma infraestrutura eficaz para que o escoamento da produção se dê com grande facilidade", disse Temer, que voltou a afirmar, no mesmo dia em que foi divulgada queda de 3,6 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2016, que o Brasil deixou a recessão para trás.

"Estamos deixando a recessão profunda para trás e entrando numa fase de prosperidade, onde investimentos privados serão decisivos”, garantiu o presidente.

Moreira Franco, que coordena o PPI e também falou na abertura do encontro, disse que, como parte do programa, o governo federal vai propor 35 concessões no setor de linhas de transmissão de energia.

O PPI é uma das apostas do governo Temer para impulsionar o investimento e retomar a economia em um momento que o governo também tem tido que lidar com turbulências na área política, provocadas pela operação Lava Jato, e tem buscado promover uma agenda de reformas junto ao Congresso Nacional, como mudanças nas legislações trabalhista e previdenciária.

(Reportagem de Leonardo Goy, com reportagem adicional de Eduardo Simões)

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Fonte:
Reuters

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