Executivos da OAS e Odebrecht ameaçam rebelião por delação

Publicado em 26/07/2016 07:04

A tensão interna na OAS e na Odebrecht aumenta na proporção em que se aproxima a possibilidade de acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato. Executivos que precisam assumir práticas irregulares têm mostrado desconforto com a orientação das empresas. Alguns fazem ameaça de rebelião.

FIO DESENCAPADO

A situação é mais tensa na OAS. Há divergências inclusive sobre o peso que se dará à participação dos acionistas, da família Mata Pires, nas irregularidades. Quanto menor ele for, maior a responsabilidade que recairá sobre os executivos da construtora baiana.

PENSÃO VITALÍCIA

A Odebrecht estaria contornando as divergências com maior tranquilidade graças a um generoso programa informal de indenizações milionárias a seus diretores. De acordo com relatos que circulam entre as empreiteiras, ela e a Andrade Gutierrez têm garantido vários anos de remuneração aos diretores que, confessando crimes, vão se inviabilizar no mercado de trabalho.

CASO A CASO

Os valores variam de acordo com os anos que cada diretor ainda poderia trabalhar nas empresas. Em boa parte dos casos eles passariam dos R$ 15 milhões, podendo chegar a números bem maiores.

IRMÃO MENOR

A OAS, que tinha menos de um décimo da receita da Odebrecht, também tenta resolver a situação financeira dos delatores. Mas não teria a mesma bala na agulha para assegurar total tranquilidade a eles. 

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

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Fonte:
Folha de S.Paulo

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