Corrupção no FI-FGTS: Consultorias receberam 9,4 milhões sem prestar qualquer serviço

Publicado em 12/07/2016 15:34

Delatado pelo ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto, o esquema de corrupção no FI-FGTS usou os serviços da mesma consultoria empregada pela Engevix para pagar propina ao almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, preso pela Polícia Federal, na semana passada, na Operação Pripyat, um desdobramento da Lava-Jato.

Em 2013, o FI-FGTS aprovou um aporte de 400 milhões de reais na Brado, uma gigante do setor de logística. Segundo Fábio Cleto, a transação rendeu propina a ele e a seu padrinho político, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à presidência da Câmara. Cleto, o operador, diz que recebeu 80.000 reais, mas não especificou quanto Cunha, seu chefe, embolsou.

VEJA colheu indícios de que a propina pode ser sido bem maior do que sugere o valor citado pelo delator. Durante a tramitação do processo no FI-FGTS, a Brado contratou duas empresas para acompanhar o caso. Juntas, elas receberam 9,4 milhões de reais e, conforme informação prestada pela atual direção da Brado à cúpula da Caixa, nenhuma delas prestou um mísero serviço sequer. Teriam sido contratadas apenas para fazer com que dinheiro passasse do caixa do corruptor ao bolso do corrompido.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

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Fonte:
Veja

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