Grandes obras de infraestrutura da era PT têm herança de problemas

Publicado em 12/05/2016 07:37

O provável governo do vice­presidente Michel Temer trabalha com a perspectiva de destravar a infraestrutura do país focando novas concessões, mas terá de se esforçar para colocar no eixo uma herança de problemas.

Concessões, PPPs e obras públicas realizadas nos últimos dois governos apresentam problemas, de gravidade variável, que precisam de solução para que não sejam abandonadas ou não atrapalhem projetos que ainda não passaram à iniciativa privada.

O caso das rodovias é o que mais chama a atenção. Das seis concessões feitas em 2013, uma já está praticamente abandonada: a BR­153 (GO­TO). A Galvão Engenharia, envolvida na Lava Jato, não cumpriu o previsto e a estrada terá de ser licitada novamente.

Nas outras cinco, todas as empresas já pediram adiamento de prazo para obras de duplicação da via, que deveriam ficar prontas até 2019, por falta de liberação de financiamento do BNDES ou de licenças dos órgãos públicos. O ritmo das construções é cada vez mais lento e será necessária uma intervenção para que volte ao normal.

Entraves em concessões de rodovias de 2007 ainda persistem: a maioria das empresas não concluiu um programa de obras que deveria ter ficado pronto em 2014.

Nas ferrovias, a única pronta em 13 anos de governo petista, a Norte­Sul entre Tocantins e Goiás, foi oficialmente inaugurada em 2014 por Dilma. Mas até hoje só um trem com carga passou por lá.

Nos portos, o governo vem anunciando a liberação de obras para investimento das empresas em portos privados mas, o maior deles, o Porto Sul (BA), tem dificuldades de financiamento e licenças. A obra ainda não começou.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
 

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Fonte:
Folha de S.Paulo

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