Esperança de crescimento da China reduz urgência de mais estímulos, dizem assessores

Publicado em 18/04/2016 10:02

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Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - Os líderes chineses parecem mais confiantes de que a segunda maior economia do mundo conteve a queda do crescimento, mas seus assessores de política econômica alertam que é muito cedo para encerrar o ciclo de afrouxamento iniciado em 2014.

Os sinais de que a economia está se recuperando dão espaço ao banco central para manter a política monetária por ora, para assim ter mais tarde a munição para lidar com qualquer possível choque da reestruturação da economia doméstica e das esperadas elevações da taxa de juros norte-americana, disseram assessores.

"Ainda precisamos afrouxar a política monetária e há espaço para cortar os juros, mas a urgência para fazer isso foi reduzida", disse um assessor. Os assessores pediram anonimato por causa da sensibilidade da questão.

Dados de sexta-feira mostraram que o ritmo anual de crescimento econômico da China desacelerou para 6,7 por cento no primeiro trimestre, o mais lento desde o começo de 2009. O crescimento do ano de 2015 foi o mais lento em 25 anos.

Mas indicadores de atividade mais fortes do que esperado para março sugerem que a economia está ganhando ritmo enquanto se encaminha para o segundo trimestre. A produção industrial, exportações e vendas do varejo foram, todas, inesperadamente fortes.

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Fonte:
Reuters

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