Manifestações pró e contra o impeachment ocorrem em 25 Estados e no DF

Publicado em 17/04/2016 12:07

Cerca em Brasília

A cerca de segurança erguida para separar manifestantes pró e contra governo Dilma Rousseff em frente ao Congresso Nacional em Brasília (Ricardo Stuckert/Fotos Públicas, na Veja)

Pelo menos 25 Estados, além do Distrito Federal, registram manifestações favoráveis ou contrárias ao impeachment da presidente Dilma Rousseff neste domingo, dia em que a Câmara dos Deputados decide sobre a admissibilidade do processo de afastamento da petista da Presidência.

Em Brasília, do lado norte da Esplanada dos Ministérios, separado para quem é contra o impeachment, o movimento ainda é fraco no início da tarde, já que os manifestantes estão se concentrando a seis quilômetros do local e deverão seguir para o Congresso Nacional mais tarde. Cerca de 6.000 pessoas estão na concentração, de acordo com o último boletim da Polícia Militar. Integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) puxam gritos de guerra próximo ao Ministério das Comunicações.

Em São Paulo, manifestantes contra o impeachment já lotam o Vale do Anhangabaú, na região central da capital paulista. Militantes sindicais, de movimentos sociais e também cidadãos não ligados a organizações carregam faixas contra o golpe e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Gritam "Não vai ter golpe, vai ter luta", mensagens expostas também em um telão instalado no local. Ainda não há estimativa de público, mas a população já ocupa uma extensão que vai do Viaduto do Chá, onde um carro de som faz as vezes de palco, até a esquina com a Avenida São João.

Os apoiadores do afastamento da presidente se reúnem em frente ao prédio da Fiesp, na Avenida Paulista. Por lá, a movimentação segue tranquila e o número de manifestantes é menor em comparação a outras manifestações que pediam o impeachment de Dilma.

Até perto das 13h, a movimentação era pequena, mas há um grande número de barracas montadas na avenida para a venda de bebidas e comidas para os manifestantes. A expectativa dos organizadores é que 300.000 pessoas participem da manifestação. Mais cedo, na cidade paulista de Osvaldo Cruz, cerca de 200 pessoas pediam a saída da petista da Presidência. Em Indaiatuba, também houve um ato contra a presidente Dilma.

No Rio de Janeiro, a manifestação "Funk contra o Golpe" entrou na reta final pouco antes das 13h. Os organizadores informaram ao microfone de carro de som que o ato reuniu 50.000 pessoas. Procurada, a Polícia Militar disse não ter feito estimativa de público. O protesto é organizado pela produtora de funk Furacão 2000 e pela Frente Brasil Popular, movimento que reúne partidos, sindicatos e movimentos sociais de esquerda.

Leia a notícia na íntegra no site da Veja.

Manifestantes contra e a favor do impeachment vão às ruas em todo o país

Manifestantes contra e a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff começaram a se reunir na manhã deste domingo em diversas cidades do país para expressar suas posições antes da votação na Câmara dos Deputados do pedido de abertura de processo de impedimento.

Um dos principais pontos de concentração dos manifestantes será o gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, que foi dividido por um muro de mais de 1 quilômetro de extensão para separar os manifestantes de ambos os lados. A separação tornou-se um forte símbolo do clima de maniqueísmo político que tomou conta do país.

"O país hoje está ingovernável, não tem mais credibilidade, o governo não tem mais estrutura, não tem mais base", disse o contador Sinval das Neves, de 60 anos, que chegou cedo ao gramado vestido de verde e amarelo. O local ainda estava em grande parte vazio pela manhã, mas há expectativa de que dezenas de milhares de pessoas se reúnam no local à medida que se aproxime o início da votação, previsto para as 14h.

Do outro lado, manifestantes a favor da presidente Dilma se concentravam nos arredores do Estádio Nacional Mané Garrincha antes de caminharem em grupo para a esplanada. Grupos contra o impeachment entoavam o grito "não vai ter golpe".

Leia a notícia na íntegra no site da Veja

 

 

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Fonte:
Veja

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