Ações chinesas e japonesas recuam com força, pressionadas pela queda do petróleo

Publicado em 21/01/2016 06:20

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XANGAI/TÓQUIO (Reuters) - As ações chinesas terminaram em baixa de cerca de 3 por cento nesta quinta-feira após uma sessão volátil, com o alívio pela estabilização dos mercado cambiais e pela injeção de liquidez pelo banco central sendo ofuscado pelo tombo dos mercados europeus e norte-americanos, enquanto na região os mercados devolveram seus ganhos com o preço do petróleo caindo mais.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,9 por cento, enquanto o índice de Xangai teve baixa de 3,2 por cento.

Os investidores têm estado nervosos com as depreciações do iuan recentemente e do dólar de Hong Kong contra o dólar norte-americano nesta semana, mas nesta quinta-feira ambas as moedas pareciam estáveis.

O mercado também foi beneficiado pelos movimentos do banco central para injetar liquidez no sistema bancário antes do Festival do Ano Novo Chinês no próximo mês.

Mas diante do pano de fundo sombrio dos mercados acionários globais, as ações chinesas devolveram os ganhos de mais cedo, ressaltando a fragilidade da confiança do investidor.

A bolsa japonesa terminou com queda de 2,4 por cento, depois do tombo de 3,7 por cento da sessão anterior.

Às 7:38 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,55 por cento, devolvendo os sólidos ganhos de mais cedo e depois de oscilar para dentro e fora do território negativo.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,43 por cento, a 16.017 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,82 por cento, a 18.542 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 3,22 por cento, a 2.880 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 2,93 por cento, a 3.081 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,27 por cento, a 1.840 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,46 por cento, a 7.664 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,06 por cento, a 2.532 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,46 por cento, a 4.864 pontos.

(Reportagem por Lisa Twaronite)

Lagarde diz que reforma estrutural da China é "tarefa enorme"

PEQUIM (Reuters) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira que a reforma estrutural da China será uma "tarefa enorme".

As declarações de Lagarde foram dadas em uma sessão do Fórum Econômico Mundial em Davos, vista em um vídeo monitorado pela Reuters.

Ela acrescentou que não acredita que a China vai de fato finalizar a reforma em linha com os critérios envolvidos em sua entrada na cesta de moedas do FMI.

Lagarde também afirmou que a China deveria se comunicar melhor com seu mercado financeiro, destacando que o país está "passando por uma uma lista de transições".

"Existe uma questão de comunicação, que os mercados não gostam", disse ela.

China diz estar aprendendo a se comunicar com o mercado

PEQUIM (Reuters) - A China está aprendendo a se comunicar de forma harmoniosa com o seu mercado, afirmou nesta quinta-feira o vice-presidente do regulador do mercado de capitais do país, Fang Xinghai.

Fang falou no Fórum Econômico Mundial em Davos, que foi monitorado pela Reuters através de vídeo.

As declarações ocorrem em meio a críticas de que os reguladores do país têm problemas para se comunicar com eficácia com os mercados financeiros.

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Fonte:
Reuters

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