Bolsas chinesas têm boa recuperação nesta 5ª feira e fecham com alta de 2%
XANGAI/TÓQUIO (Reuters) - As ações chinesas se recuperaram cerca de 2 por cento nesta quinta-feira, com alguns investidores apostando que as mínimas atingidas durante o último verão (no hemisfério norte) não serão tão fáceis de serem superadas, enquanto as bolsas asiáticas recuaram seguindo as fortes quedas de Wall Street em meio a temores sobre a economia global.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,08 por cento, para 3.221 pontos. O índice de Xangai avançou 1,96 por cento, para 3.007 pontos.
O índice SSEC conseguiu reverter a mínima intradia de 2.867 pontos, apenas 17 pontos acima da mínima de agosto, o que é visto por muitos investidores como um importante nível de suporte psicológico.
"Este nível provavelmente não será rompido no curto prazo, com o mercado tendo recuado tanto e tão rápido", disse sócio do gestor de fundo de hedge BoomTrend Investment Management Samuel Chien, em Xangai.
"Mas no longo prazo, o nível em que vai poder se manter vai realmente depender da situação econômica, se o iuan pode continuar estável, e quanto bem-sucedida será a reestruturação econômica", disse.
Já na Ásia, às 8h03 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,46 por cento.
No Japão, o índice Nikkei fechou fora das mínimas, mas ainda com queda de 2,7 por cento, com dados domésticos fracos somando-se ao quadro pessimista.
O núcleo do índice de encomendas de maquinário do Japão caiu 14,4 por cento em novembro em relação ao mês anterior, primeira baixa em três meses e recuo maior do que a estimativa média dos economistas de queda de 7,9 por cento.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,68 por cento, a 17.240 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,59 por cento, a 19.817 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,96 por cento, a 3.007 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,08 por cento, a 3.221 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,85 por cento, a 1.900 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,04 por cento, a 7.742 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,93 por cento, a 2.644 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,57 por cento, a 4.909 pontos.
(Reportagem por Samuel Shen e Pete Sweeney em Xangai, e Lisa Twaronite em Tóquio)
Crescimento econômico da China deve desacelerar para 6,5% em 2016, aponta pesquisa da Reuters
PEQUIM (Reuters) - O crescimento econômico da China deve desacelerar para 6,5 por cento em 2016 ante os 6,9 por cento projetados para 2015, levando o governo a afrouxar mais a política monetária, mostrou pesquisa da Reuters divulgada nesta quinta-feira.
A moderação do crescimento vai aumentar a pressão sobre as autoridades para fazer mais para impulsionar a atividade, especialmente após nova queda dos mercados acionários chineses e desvalorização do iuan, o que provocou preocupações entre investidores globais sobre a saúde da segunda maior economia do mundo.
O suporte adicional de política pode incluir uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros e mais 2 pontos de cortes no volume de dinheiro que os bancos tem que deter como reservas até o final de 2016, disseram analistas consultados pela Reuters.
(Reportagem de Xiaoyi Shao e Shaloo Shrivastava)
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