Boletim Focus: Mercado prevê mais inflação e retração maior do PIB em 2016
O ano de 2016 terá mais inflação e uma contração maior da economia. A previsão dos economistas do mercado financeiro foi colhida na semana passada, por meio de levantamento realizado pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. A pesquisa dá origem ao relatório de mercado, também conhecido como Focus, divulgado nesta segunda-feira (4).
A expectativa dos economistas é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche o ano de 2015 em 10,72% - mesma previsão da semana anterior. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando ficou em 12,53%. Para analistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressionou os preços no ano passado.
Para 2016, a previsão dos economistas dos bancos para a inflação avançou de 6,86% para 6,87% na semana passada. Apesar da queda, ainda continua bem acima da meta central de inflação, de 4,5%, fixada para o ano que vem. Também permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro. A inflação não fica oficialmente acima do teto da meta de inflação por dois anos seguidos desde 2002 e 2003.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC já admitiu que não conseguirá trazer o IPCA para a meta central de 4,5% no próximo ano. Segundo a autoridade monetária, isso será possível somente em 2017.
Leia a notícia na íntegra no site G1.
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