Caiado: Votar repatriação agora não é condizente com momento do Congresso
O líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO), criticou a ordem do dia apresentada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que incluiu a regulação tributária do ICMS e o projeto de repatriação de recursos ilícitos pelo governo federal na pauta do plenário desta terça-feira (15/12).
De acordo com o senador, o atual cenário de crise política, com seguidos escândalos e o total descrédito do Congresso junto à população, não legitimam a criação de uma lei que anistia crimes de evasão fiscal, lavagem de dinheiro, entre outros.
"Num momento como hoje, com tantos escândalos, já imaginou a população recebendo a informação de que a pauta principal do governo é trazer dinheiro sujo? Vamos entrar em obstrução, porque isto não é uma pauta condizente com o momento que estamos vivendo. Nossa preocupação deveria ser muito mais com o resgate da credibilidade das instituições do Congresso Nacional e do Executivo", argumentou.
Credibilidade
Ronaldo Caiado insistiu que o principal objetivo do Congresso nesse momento deveria ser o resgate da credibilidade após todos os acontecimentos que mancharam o parlamento nos últimos meses. Ele voltou a apresentar a sugestão de uma renúncia geral como possibilidade.
"A pauta número um deve ser como restituir ao Congresso Nacional um poder de independência. É preocupante essa falta de credibilidade. A prerrogativa do Congresso foi usurpada, a todo o momento a pauta é interrompida por processos de escândalos que comprometem deputados e senadores. Não adianta fulanizar, nominar a crise. A crise atingiu a presidente da República e o Congresso e, por isso, não vejo outra alternativa que não seja a antecipação das eleições", defendeu.
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