Dilma quer redução na meta fiscal para evitar cortes no Bolsa Família
A presidente Dilma afirmou a assessores que pode reduzir a meta de superavit primário (receitas menos despesas) do ano que vem, fixada pelo governo em 0,7% do PIB, para evitar cortes no programa Bolsa Família.
A informação desagradou à equipe do Ministério da Fazenda –que é contra a redução– e contribuiu para reforçar entre assessores do ministro Joaquim Levy a percepção de que ele pode deixar o governo no curto prazo.
O ministro evitou retomar ameaças de entregar o cargo se a meta for reduzida, mas afirmou a interlocutores que, seguindo recomendações de amigos, decidiu ser "discreto e elegante".
Em sua equipe, no entanto, alguns assessores já buscam opções no mercado para o caso de saída do chefe.
Nesta reta de final de ano, a avaliação de assessores é que o ministro da Fazenda não veja sentido em continuar, diante do que considera resistência do governo em agir em a favor de um programa de ajuste fiscal.
A meta original do governo, defendida por Levy como essencial, é que o setor público economize 0,7% do PIB, equivalente a R$ 43,8 bilhões.
O líder do governo na Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PTRS), porém, afirmou que irá apresentar uma emenda à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para reduzir a meta de superavit fiscal de 2016.
A LDO define qual deve ser a economia nas contas públicas em porcentual dos PIB e faz algumas projeções sobre receitas e gastos do governo.
Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.
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