Economia do Brasil encolhe 1,7% no 3º tri e amplia recessão, mostra IBGE
(Por Rodrigo Viga Gaier e Caio Saad)
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,7 por cento no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores, terceiro trimestre seguido de contração, ampliando o cenário de recessão da economia brasileira, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Sobre o terceiro trimestre de 2014, o PIB despencou 4,5 por cento, o maior tombo anual desde o início da série histórica do IBGE, em 1996.
Pesquisa da Reuters apontava que a economia teria queda de 1,2 por cento entre julho e setembro na comparação trimestral e de 4,1 por cento na comparação anual.
Zero Hora: Primeiro efeito do El Niño na economia brasileira: PIB recua 2,4%
Diante da acentuada deterioração da economia brasileira no terceiro trimestre de 2015, nem a agropecuária conseguiu escapar das baixas. Os números divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, na comparação com o trimestre anterior, houve um recuo de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor — embora no acumulado do ano, siga como o único a ter um desempenho positivo.
Para Antônio da Luz, economista-chefe do sistema Federação da Agricultura do Estado (Farsul), os números do terceiro trimestre mostram o primeiro impacto na economia dos efeitos trazidos pelo fenômeno climático El Niño. Por enquanto, revelam a situação registrada na Região Centro-Oeste e Sudeste, onde a seca diminuiu o ritmo de abates de gado.
Há ainda o peso das perdas estimadas nas lavouras de cana-de-açúcar, café e laranja, produtos com produção concentrada no Sudeste. As colheitas devem encolher 4,2%, 6,4% e 3,3%, respectivamente.
Leia a notícia na íntegra no site do Zero Hora
1 comentário
Ibovespa recua com LWSA entre maiores quedas e mercado à espera de pacote fiscal
Dólar oscila pouco, mas segue acima de R$5,80 com cautela antes de pacote fiscal
Minério de ferro avança com produção de aço mais forte superando dados fracos da China
Cessar-fogo entre Israel e Hezbollah entra em vigor; civis começam a voltar ao sul do Líbano
Arthur Lira acena para avanço de projetos sobre “Reciprocidade Ambiental”
CMN amplia prazo para vencimento de crédito rural em cidades do RS atingidas por chuvas
EURIVAL GABARRÃO RUIZ José Bonifácio - SP
Os consumidores alegam que o preço da carne do boi está muito cara. Não é bem assim. O frango e o porco é que estão muito baratos; e, com o poder aquisitivo baixo, o povo é obrigado a consumir o que cabe em seu orçamento.