"Juventude tem muito a desaprender com Lula", por JOSIAS DE SOUZA (UOL)

Publicado em 20/11/2015 04:59
Economia brasileira: todos os índices se deterioraram, (FOLHA DE S. PAULO)

Nunca se ouviu falar de velho que tenha descoberto a eterna juventude. Mas a juventude do PT, reunida em Brasília, demonstrou que existem jovens que já nasceram com a eterna senilidade. Fraquejando-lhes as faculdades mentais, os moços do PT cultuaram a banda presidiária do partido. Em brados e faixas, José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha, Delúbio Soares e João Vaccari Neto foram tratados como “guerreiros do povo brasileiro”.

Lula discursou para a rapaziada. Expôs um raciocínio que vem repetindo sempre que seus lábios encontram um microfone. Para ele, a imprensa pendura a corrupção nas manchetes porque deseja aniquilar a política. “Uma coisa que me preocupa nesse momento é a tentativa de vários setores dos meios de comunicação, de vários setores da sociedade, de induzir a sociedade brasileira a não gostar de política, de induzir a acreditar que a palavra política por si só está apodrecida”, disse.

Lula tem razão num ponto: a política, que já foi vista como a segunda profissão mais antiga do mundo, agora se parece muito com a primeira. Mas o que causa o fenômeno são os fatos, não o noticiário. Noutros tempos, a análise política exigia meia dúzia de raciocínios transcendentes. Era preciso decidir, por exemplo, se o pragmatismo do PSDB era melhor do que o puritanismo do PT, se a social-democracia responderia às dúvidas do socialismo, se a ética da responsabilidade prevaleceria sobre a ética da convicção…

Hoje, tudo ficou mais simples. Karl Marx e Max Weber tornaram-se descartáveis. Falidas as ideologias, a política rendeu-se sem ressalvas à lógica do negócio. Lula e o PT contribuíram muito para simplificação das coisas ao revelarem que, no poder, não estão imunes às tentações alheias, nem mesmo às alianças esdrúxulas e ao roubo. Ao aderir ao fisiologismo e à corrupção, nivelando-se à culpa comum dos outros, o petismo enterrou a pseudodiferença mágica, irmanando-se na abjeção.

No caso de Lula, o que mais assusta na sua marcha resoluta rumo à sarjeta não é a sensação de que ele se converteu num político igual aos demais. Espantosa mesmo é a impressão de que Lula se tornou um líder diferente de si mesmo —ou do que ele imaginava ser. A orgia que o morubixaba do PT experimentou no exercício despudorado do poder revelou-lhe os prazeres da liberação da sensualidade política. A volta à antiga condição, além de indesejada, é impossível. Castidade é como virgindade. Não dá segunda safra.

“Lula, eu quero ver você romper com o PMDB”, gritou a rapaziada a certa altura. E o orador: “Seria maravilhoso que a Dilma sozinha pudesse governar. Mas entre meu desejo ideológico e o mundo real da política tem uma distância.” Para garantir a governabilidade, disse o ancião da tribo, é preciso fazer alianças. Verdade. Mas Lula foi além. Não fez apenas alianças, fechou negócios. O PT não se coligou, formou sociedades partidárias com fins lucrativos, custeadas pelo déficit público.

“Fora já, fora daqui, Eduardo Cunha junto com Levy”, gritou a juventude do PT, sem se dar conta de que Lula é defensor do “Fica Cunha”. Bem verdade que o presidente da Câmara é acusado de participar do assalto à Petrobras. Mas Lula, que já havia decretado que o mensalão não passara de uma “farsa'', disse à juventude petista que o petrolão é apenas uma “tese”.

“Estão dizendo que companheiros nossos receberam dinheiro de propina, é apenas uma tese, eu quero saber se o dinheiro do PSDB foi buscado na sacristia”, disse Lula, para delírio da audiência. “Na Petrobras, tinha o cofre do dinheiro honesto, da propina. E o Vaccari [tesoureiro do PT preso na Lava Jato] só pegou do cofre do dinheiro sujo?”.

No seu próximo congresso, os jovens do PT decerto vão grudar na parede uma faixa nova: “Cunha, guerreiro do povo brasileiro.” Quem acredita que Vaccari é uma inocente criatura não terá dificuldades para aceitar como verdadeiro o lero-lero segundo o qual o aliado Cunha fez fortuna vendendo carne enlatada para a África, não comendo com as mãos dentro do cofre da Petrobras. A juventude do PT não perde por esperar. Ainda tem muito a desaprender com Lula.

Dirceu, João Paulo, Genoino, Delúbio e Vaccari, os 'guerreiros' cultuados pela juventude do PT

Governo piora de novo projeção e diz que economia encolherá 3,1% neste ano (UOL)

O governo atualizou mais uma vez, nesta sexta-feira (20), sua estimativa para a retração da economia brasileira neste ano. A previsão anterior era de que o país encolhesse 2,8%. Agora, a expectativa é de recuo de 3,1%.

A nova projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi divulgada pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda no documento "Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias", relativo ao quinto bimestre de 2015. 

O próprio documento afirma que "as expectativas de crescimento do PIB para 2015, que orientam as projeções fiscais do governo federal, (...) sofreram repetidas reduções ao longo do ano".

O último corte tinha sido anunciado há menos de um mês, em 27 de outubro, quando o governo piorou a projeção de queda do PIB neste ano de 2,4% para 2,8%.

Inflação em 9,99% e dólar a R$ 3,35

O documento também mostra que o governo alterou suas projeções para a inflação e o dólar neste ano.

A expectativa agora é de que a alta dos preços feche 2015 em 9,99%. Antes, o governo falava em 9,29%.

Para o dólar, o governo passou sua previsão de R$ 3,25 para R$ 3,35.

Rombo de R$ 51,8 bi; gastos sobem

A equipe econômica prevê fechar este ano com um rombo histórico de R$ 51,8 bilhões nas contas do governo. A alteração já havia sido divulgada pelo Executivo no fim de outubro, quando encaminhou nova proposta de mudança da meta fiscal para o Legislativo.

O relatório traz uma redução na receita total do governo de R$ 57,920 bilhões em relação ao último documento. Agora, o total previsto para arrecadação é de R$ 1,260 trilhão no ano.

O governo deve arrecadar menos do que o previsto por vários motivos: algumas medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso, as estatais devem lucrar menos neste ano, a entrada da Caixa Econômica na Bolsa de Valores foi adiada e leilões de concessões renderam abaixo do esperado.

Já a previsão de gastos cresceu. Os gastos discricionários (que não são obrigatórios) ficaram mantidos em R$ 246,904 bilhões; os obrigatórios cresceram R$ 2,773 bilhões, para R$ 861,612 bilhões.

Congresso precisa aprovar nova meta fiscal

No relatório do quarto bimestre, o governo ainda trabalhava com a perspectiva de que o país chegasse ao fim do ano com uma poupança de R$ 8,7 bilhões, sendo R$ 5,8 bilhões do governo federal.

Atualmente, a meta vigente por lei é de que o país deve poupar R$ 66,3 bilhões, ou 1,1% do PIB. O governo deve encerrar o ano com o objetivo modificado para não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Congresso deverá votar na próxima semana essa alteração, que estipula que o rombo poderá ir de R$ 48,9 bilhões a R$ 117 bilhões no ano (0,85% a 2,03% do PIB), afetado, no pior dos cenários, pelo pagamento de R$ 57 bilhões em "pedaladas fiscais" e pela frustração de receitas de R$ 11,1 bilhões com leilão de hidrelétricas.

Em ambos os casos, o desempenho será o pior registrado pelo país na série histórica iniciada pelo Banco Central em 2001, ilustrando o desequilíbrio das contas públicas num ano de arrecadação fraca, impactada pelo que promete ser a maior recessão econômica em 25 anos.

 

Abaixo da média (editorial da FOLHA)

Dados o colapso da economia neste ano e as projeções cada vez mais preocupantes para 2016, mostra-se irrelevante a rotineira revisão do PIB feita pelo IBGE.

Com as novas informações sobre 2012 e 2013, o crescimento anual médio no primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT) subiu de 2,1% para 2,2%. No agregado, a economia ficou 0,4 ponto percentual maior.

Como se vê, a inclusão de dados que não estavam disponíveis à época da divulgação original não fez muita diferença em relação ao passado –e certamente não fará nenhuma quanto ao futuro.

Em março, uma alteração mais ampla havia incorporado investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Na ocasião, a alta média do PIB de 2011 a 2014 passou de 1,7% para 2,1%.

Efetuadas as atualizações, o período Dilma pode parecer um pouco menos ruim, mas permanece essencialmente o mesmo. O desempenho de seu governo é o pior das últimas décadas, seja em termos absolutos, seja em termos relativos. Seu primeiro mandato, além disso, deixou o legado mais deplorável.

Tomem-se as gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e de Lula (PT). De 1995 a 2002, com o tucano na Presidência, o Brasil cresceu em média 2,4% ao ano, em um período marcado não só por recorrentes crises internacionais mas também baixos preços de matérias-primas. A América Latina, para comparação, avançou 2,2%.

Lula, por sua vez, vivenciou ambiente internacional bem melhor. Houve maior dinamismo na América Latina, em decorrência da demanda chinesa por bens primários. A economia da região, assim como a do Brasil, expandiu-se em média 4,1% de 2003 a 2010.

Esse padrão mudou com Dilma Rousseff. De 2011 a 2014, o crescimento latino-americano desacelerou, mas ficou em 3% na média, taxa bem superior à do Brasil –que só se saiu melhor que países quase arruinados, como a Venezuela.

Quando se considera o segundo mandato da petista, a situação se torna dramática. Caso se confirmem as projeções de analistas compiladas pelo Banco Central, o PIB cairá 3,1% neste ano e 2% em 2016. O crescimento voltaria em 2017 e 2018, mas em ritmo insuficiente para produzir uma média acima de zero no quadriênio.

Não há novidade em dizer que foram muitos e grandes os erros dos últimos anos. O real custo da incompetência, contudo, aparece no longo prazo: uma década de estagnação e a desmobilização das forças sociais para o crescimento.

Que o desastre causado pela irresponsabilidade dilmista sirva de motivação para fortalecer as instituições e a gestão das contas públicas, pilares para um projeto de desenvolvimento que possa durar mais que um ciclo eleitoral.

 

Como recuperar o otimismo com o futuro do Brasil?

por RAQUEL LANDIN (repórter de economia)

Os economistas não tem bola de cristal e frequentemente erram, mas suas projeções servem de guia sobre as expectativas em relação ao desempenho da atividade do país.

2015 está quase no final e praticamente todas as estimativas hoje apontam para uma brutal recessão de 3,1% - conforme a média dos analistas ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central.

O cálculo do PIB, também feito pelo BC, divulgado nesta semana, apontou que, no terceiro trimestre, a economia pode ter recuado espantosos 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice do BC é uma espécie de prévia do PIB divulgado pelo IBGE.

No início de 2015, alguns analistas já falavam em recessão e todos sabiam que não seria um ano fácil, mas duvido que alguém imaginava o buraco em que estávamos nos metendo - esta colunista incluída.

Na primeira medição do ano, o mesmo boletim Focus mostrava uma estimativa de crescimento de 0,5% para o PIB, um desempenho medíocre, mas longe da catástrofe atual.

Todos os números se deterioraram. A inflação, que no início do ano já se esperava que beirasse o teto da meta com 6,5%, na verdade, chegará a 10%. O dólar, que estava previsto a R$ 2,80, pode ficar em R$ 3,96.

Como os comandantes da economia - presidente, ministros, Congresso - puderam errar tanto e colocar o país nesse círculo vicioso de recessão e pessimismo? As projeções de 2016 apontam para mais uma queda de 2% do PIB.

"Erraram a política econômica de novo", diz Zeina Latif, economista-chefe da XP Investimentos. Neste primeiro ano de seu segundo mandato, a presidente Dilma até ensaiou uma mudança de rumo, se comprometendo com a austeridade fiscal para recuperar a confiança e os investimentos, mas ficou só na promessa.

Dilma não teve a convicção para seguir em frente, o Congresso atrapalhou o que pode para manter a presidente refém, e o ministro Joaquim Levy cedeu tanto que hoje recebe críticas não só do PT, mas até dos economistas que o apoiavam.

O resultado foi a perda do grau de investimento, que afetou gravemente a credibilidade do país. E, por mais esforço que Levy faça, a presidente continua resistindo a qualquer tentativa de estabilizar a dinâmica da dívida pública no médio e longo prazo.

Enquanto isso, outros membros do governo tentam atabalhoadamente adotar uma agenda de crescimento, que não seja refém do ajuste fiscal. É uma iniciativa louvável, mas precisa ser algo muito mais concreto do que medidas protecionistas, com o planejado aumento da alíquota de importação de aço, uma ferramenta antiga, que não contribui para o aumento da produtividade da economia.

Os poderes Executivo e Legislativo precisam entender que a crise é urgente e requer ações coordenadas e vigorosas, que ajustem as contas públicas no longo prazo e que estimulem o crescimento econômico. Só assim vamos conseguir recuperar o otimismo com o futuro do país.

Enquanto prosseguem as brigas nos gabinetes de Brasília, a recessão provoca demissões nas fábricas e no comércio, tira a esperança dos jovens que vão entrar no mercado de trabalho, e a inflação deixa o orçamento das famílias cada vez mais apertado. Se os políticos saírem de sua redoma e focarem no mundo real, vão perceber que não há mais tempo para hesitações.

 

Cunha e os imbecis

por BERNARDO MELLO FRANCO

O tumulto de ontem deixou claro que Eduardo Cunha não tem mais condições de presidir a Câmara. O deputado usa o cargo para perseguir adversários, sufocar o Conselho de Ética e atrapalhar a investigação que pode cassar seu mandato.

As manobras para impedir o funcionamento do conselho começaram na véspera. Num procedimento incomum, a direção da Câmara ameaçou não liberar um espaço para a leitura do relatório contra Cunha. "Seria o fim do mundo", reagiu o presidente do grupo, José Carlos Araújo.

A ideia foi abortada, mas a tropa de Cunha não jogou a toalha. Na manhã de quinta, tentou derrubar a sessão por falta de quorum. A operação teve apoio do PT, que parece sofrer da síndrome de Estocolmo. Depois de um ano apanhando, o partido se apaixonou pelo algoz e agora tenta salvá-lo da cassação.

Quando o conselho finalmente começou a trabalhar, o peemedebista Felipe Bornier declarou que a sessão estava cancelada. O anúncio provocou revolta no plenário.

"Isso é uma aberração", protestou Mendonça Filho, do DEM. "É autoritarismo", emendou Betinho Gomes, do PSDB. "Chega de enganação!", gritou Chico Alencar, do PSOL. O presidente do conselho, que é do PSD, cobrou respeito. "Esta Casa não pode ficar enxovalhada", afirmou.

A situação já saía de controle quando duas vozes femininas se levantaram contra Cunha. A veterana Luiza Erundina, do PSB, conclamou os colegas a abandonar o plenário. "Não há condição nenhuma de manter uma vergonha como essa", disse.

A tucana Mara Gabrilli, que é tetraplégica, usou um recurso da cadeira de rodas para ficar de pé e encarar o deputado. "O senhor está perdendo a cada dia a legitimidade", afirmou. "Chega, presidente. Levanta da cadeira, Eduardo Cunha", pediu.

Com o plenário em silêncio, Gabrilli fez um desabafo em nome dos colegas. "O senhor nos chama de imbecis", reclamou. Também vale para os eleitores, deputada.

 

A regra é clara

por FERNANDO CANZIAN

Pergunte ao redor. É quase impossível encontrar alguém, ou alguém que não conheça alguém, que já não tenha sido afetado de algum modo pela crise econômica.

Se 2015 está sendo marcado por forte inflexão no desempenho positivo dos últimos anos no mercado de trabalho, no aumento do rendimento e na distribuição da renda, 2016 está programado para nos levar cada vez mais longe no caminho inverso.

O problema de fundo segue intocado: 2015 previa superavit nas contas públicas de R$ 55 bilhões (1% do PIB). Podemos fechar o ano com deficit de R$ 52 bilhões (0,9% do PIB).

Será o maior rombo da história e não inclui as chamadas "pedaladas fiscais" de 2014. O deficit maior fará crescer o endividamento.

Não há no mundo país emergente com selo de bom pagador com grau de endividamento superior a 70% do PIB. Chegaremos lá em meados de 2016.

A regra é clara: a dívida aumenta como em nossa casa. No Brasil, cada ponta corre para lados opostos. A receita cai abruptamente e o gasto continuará a subir, inexoravelmente.

A queda na arrecadação de impostos vem se agravando mês a mês e acumula -4,5% entre janeiro e outubro. Só em outubro (sobre out./2014) a redução foi de 11,3%, o pior outubro desde 2009, no auge da crise internacional.

A Receita Federal constata que a paralisia na economia "está alcançando todas as empresas" (100 mil grandes e 1,2 milhão pequenas e médias) sem "nenhum setor que não esteja sendo afetado pela contração da atividade".

Do lado da despesa, cerca de 70% dos gastos estão indexados à inflação. São principalmente despesas ligadas à área social baseadas no salário mínimo. Por sua vez, corrigido pela alta de preços, girando em 10% ao ano.

A crise que parece complexa se trata disso: receita caindo e despesa subindo. Sem mais imposto emergencial e mudanças na Constituição que aumentem a receita e reduzam os gastos indexados não há saída.

Não há o que inventar; trocar ministro não resolve.

Como sempre, os agentes do mercado financeiro entenderam primeiro. As empresas, um pouco depois.

A agonia é a ficha ainda cair tão lentamente entre os políticos.

 

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Fonte:
Folha de S. Paulo + UOL

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1 comentário

  • ALAN LEVI GOMIDE REIS Uruaçu - GO

    É inacreditável a dissimulação deste homem desprezível chamado lula..., e é inacreditável que uma parte da nossa juventude tenha um comportamento tão desesperador..., nos estarrece ver pessoas tão novas e que estão começando sua vida produtiva, idolatrar pessoas de tão baixa idoneidade, carater e mesmo vergonha na cara . e ainda se dizem que os brasileiros mostram-se preocupados com o que eles chamam de as minorias... na verdade, nos dá um desanimo muito grande ver a que ponto estes governantes levaram a consciencia (ou falta dela) em seus cegos simpatizantes..., entre esses adeptos de lula impera, hoje, a falsidade, falta de carater, a desonestidade ..... e tantos adjetivos podres que é melhor não cita-los.

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