Fundo de pensão americano comprou terras irregularmente no Brasil, diz jornal

Publicado em 17/11/2015 11:27

Gigante norte­americana do investimento que administra as contas de aposentadoria de milhões de funcionários de universidades, professores de escolas públicas e outros trabalhadores, a TIAA­Cref se orgulha de promover valores socialmente responsáveis, e celebra sua participação no processo de redação dos princípios das Nações Unidas para compra de terras agrícolas, com o objetivo de promover a transparência, sustentabilidade ambiental e respeito pelo direito à terra.

Mas documentos demonstram que as incursões da TIAA­Cref à fronteira agrícola brasileira podem ter avançado na direção oposta.

A gigante financeira norte­americana e seus parceiros brasileiros despejaram centenas de milhões de dólares em aquisição de terras aráveis no cerrado, uma imensa região à beira da floresta amazônica na qual vem acontecendo desmatamento em larga escala para expansão da agricultura, o que alimenta preocupações ambientais.

Em uma complicadíssima empreitada, o grupo financeiro norte­americano e seus parceiros acumularam vastas propriedades agrícolas novas, a despeito da decisão do governo brasileiro, em 2010, de proibir participação estrangeira em transações dessa escala.

Embora a ação governamental tenha bloqueado as ambições de outros investidores estrangeiros, a TIAA­Cref levou adiante suas intenções em uma parte do Brasil onde grassam os conflitos de terras, o que expõe a empresa e seus parceiros a acusações de que adquiriram terras de um especulador de credenciais suspeitas, acusado de empregar pistoleiros para roubar terras de agricultores pobres. 

Leia reportagem completo no site da Folha

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Fonte:
Folha

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1 comentário

  • Luiz Alfredo Viganó Marmeleiro - PR

    A matéria original, no NYT, fala que a empresa formou uma "parceria" com o grupo Cosan pra adquirir terras na "savana brasileira" até 2010, e depois disso tornou-se bem agressiva na compra de terras, possuindo aprox 250.000 ha principalmente na região do MaPiToBa.

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