Caminhoneiros entram no 3º dia de protestos pelo país, mas movimento perde força
Os caminhoneiros fazem protestos pelo país pelo terceiro dia nesta quarta-feira (11). No entanto, o movimento perdeu força após o governo aumentar a multa a quem bloquear estradas. Nesta quarta, são registrados protestos em MS, MT, PR, RS, SC e TO.
Na terça-feira (10), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo anunciou o endurecimento na punição por bloqueios nas estradas. A multa para quem fizer os bloqueios passa de R$ 1.915 para R$ 5.746. Os organizadores de manifestações com bloqueio poderão ser multados em R$ 19.154.
A presidente Dilma Rousseff também afirmou, na terça, que obstruir rodovias "é crime".
Veja a situação por estado
Paraná:
G1: Após duas horas e meia de bloqueio, caminhoneiros liberam a BR-277
O quilômetro 339 da BR-277, em Guarapuava, na região central do Paraná, foi liberado após duas horas e meia de bloqueio parcial nesta quarta-feira (11). Caminhoneiros impediram a passagem de veículos de carga, que ficaram retidos no acostamento. No restante do estado, os protestos acabaram no fim da manhã desta quarta.
O bloqueio começou por volta das 15h e encerrou às 17h30. Segundo a concessionária Caminhos do Paraná, o tráfego flui normalmente neste momento.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - PR.
G1: Caminhoneiros retomam ponto de bloqueio em rodovia federal no PR
Um grupo de caminhoneiros voltou a bloquear a passagem de veículos de cargas na BR-277, em Guarapuava, na região central do Paraná, por volta das 15h desta quarta-feira (11). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o protesto ocorre no quilômetro 339, o mesmo local que foi ocupado na segunda-feira (9) e liberado na terça-feira (10) pelos manifestantes.
Os protestos tinham encerrado no estado nesta quarta. Grande parte dos manifestantes é autônoma e se declara independente de sindicatos. Durante os protestos, os caminhoneiros dizem ser contrários ao governo Dilma Rousseff e reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - PR.
G1: Protesto de caminhoneiros perde força após determinação judicial
A greve dos caminhoneiros, que completa três dias nesta quarta-feira (11), começou a perder força após a determinação da Justiça que proibiu as interdições nas rodovias federais que cortam o Paraná. Até as 6h50, havia bloqueios em Apucarana, na BR-376, km 45, e em Manoel Ribas, na PR-466, na altura do km 145. Os dois trechos ficam localizados na região norte do estado. Apenas os caminhões estão sendo impedidos de passar.
A Justiça impôs multa de R$ 5 mil por hora para cada manifestante que "ocupar, obstruir ou dificultar a passagem em quaisquer trechos das rodovias federais".
O pedido foi feito pela Advocacia-Geral da União (AGU). Na decisão liminar, a juíza Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara Federal, considerou que o movimento grevista dos caminhoneiros pode atrapalhar a prestação de serviços públicos, "pois, a depender da maneira como seja conduzido o protesto, poderá causar esbulho na posse exercida pela UNIÃO, iminente perigo para motoristas e até mesmo para pessoas que se encontram às margens rodovia".
Grande parte dos manifestantes é autônomo e se declara independente de sindicatos. Eles são contra o governo Dilma Rousseff e reclamam da alta de impostos e da elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões.
BR-376, km 45, Apucarana - caminhões são impedidos de seguir
PR-466, km 145, Manoel Ribas - caminhões são impedidos de seguir
Leia a notícia na íntegra no site G1 - PR.
Rio Grande do Sul:
G1: Mobilização de caminhoneiros perde força no Rio Grande do Sul
Apenas duas rodovias do Rio Grande do Sul apresentam concentração de caminhoneiros na tarde desta quarta-feira (11) devido a mobilização da categoria. Os dois pontos ficam em estradas federais no Noroeste do estado, mas sem bloqueios, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Já nas estaduais não há reunião de caminhoneiros no acostamento ou em postos de combustíveis, segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).
Situação diferente da registrada no começo da manhã desta quarta-feira, quando havia mobilização de caminhoneiros em 11 pontos, dez em estradas federais e um em estadual.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - RS.
G1: Mobilização de caminhoneiros entra no terceiro dia no Rio Grande do Sul
A paralisação dos caminhoneiros, que começou em todo o país na madrugada de segunda-feira (9), perdeu força no Rio Grande do Sul, mas entra no terceiro dia nesta quarta (11). Ainda há pontos com concentração de motoristas, mas sem interdição (confira abaixo a lista de rodovias estaduais e federais).
Entre a noite de terça (10) e a madrugada desta quarta (11), houve queima de pneus na BR-158 em Júlio de Castilhos, na Região Central. Caminhoneiros relataram à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que foram coagidos a participar do protesto. Eles informaram sobre arremesso de pedras contra os caminhões que não paravam.
No local, a PRF encontrou os pneus queimando na entrada do pátio de um posto de combustíveis, no km 265. Segundo a PRF, 20 motoristas, que disseram que pararam contra a vontade, puderam seguir viagem.
BR-158, km 265, em Júlio de Castilhos - sem interdição
BR-392, km 717, em Porto Xavier - sem interdição
BR-285, km 337, em Carazinho - sem interdição
BR-285, km 497,9, em Entre-Ijuís - sem interdição
BR-472, km 155,5, em Santa Rosa - sem interdição
BR-472, km 168, em Santa Rosa - sem interdição
BR-292, km 297, em São Sepé - sem interdição
ERS-287, km 104, em Santa Cruz do Sul - sem interdição
Leia a notícia na íntegra no site G1 - RS.
Santa Catarina:
G1: Protesto de caminhoneiros chega ao terceiro dia em Santa Catarina
Os protestos dos caminhoneiros continuam na manhã desta quarta-feira (11) no km 54 da BR-116, no trevo de Papanduva, na região Norte de Santa Catarina. Os veículos permanecem estacionados nos acostamentos, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina. Desde segunda (9), caminhoneiros fazem manifestações pelo país.
Este é o terceiro dia de protestos dos caminhoneiros em rodovias. O grupo que participa das manifestações foi convocado pelo Comando Nacional do Transporte. Eles reclamam da alta de impostos, a elevação nos preços de combustíveis, entre várias outras questões.
BR-116, km 54, Papanduva - concentração em acostamento
Leia a notícia na íntegra no site G1 - SC.
Mato Grosso:
G1: Caminhoneiros devem liberar veículos de frigorífico em BRs de MT
O frigorífico Nutribrás Ltda., com sede em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, conseguiu, na Justiça Federal, decisão favorável para manter seus caminhões de carga transitando pelas rodovias federais em Mato Grosso, independente dos bloqueios iniciados pelos caminhoneiros na terça-feira (10). A decisão, em caráter liminar, foi expedido pelo juiz Pedro Francisco da Silva no domingo (8) e prevê multa diária de R$ 50 mil a quem impedir a passagem dos veículos da empresa.
Na ação ordinária, o frigorífico alega que o manifesto dos caminhoneiros fere o direito de ir e vir, impede o livre exercício profissional e pode causar danos irreparáveis à empresa, que não conseguiria circular com seus caminhões “transportando as milhares de matérias-primas para rações, cargas vivas, carcaças de suínos resfriadas, carnes de suínos congeladas e produtos industrializados”.
Leia a notícia na íntegra no site G1- MT.
Olhar Direto: Caminhoneiros fecham rodovia BR-364 em Diamantino; querem redução de ICMS do diesel
Caminhoneiros em Mato Grosso fecharam na madrugada desta quarta-feira, 11 de novembro, a BR-364 em Diamantino. o estado a principal reivindicação da categoria é quanto ao ICMS do óleo diesel, que acaba encarecendo os custos operacionais do transporte de cargas.
Na terça-feira, 10, caminhoneiros em Vila Rica e Confresa bloquearam a BR-158. Na noite de ontem em Rondonópolis chegou-se a registrar o fechamento da BR-163, no km 119, porém a rodovia foi liberada por volta das 21h50 em decorrência ao engarrafamento envolvendo ônibus e veículos de passeio. O bloqueio em Rondonópolis foi “desfeito” após pedido da Polícia Rodoviária Federal.
Em Pontes e Lacerda também a interdição da BR-174, contudo em decorrência a manifestação realizada pelos garimpeiros, que encontravam-se na Serra do Caldeirão e foram retirados do local pela Polícia Federal.
Em entrevista ao Agro Olhar, o empresário do setor de transporte Naftaly Calisto, em Vila Rica, revelou que está insustentável trabalhar com a situação atual. As principais reivindicações em Mato Grosso são por preços mais justos de frete e óleo diesel, pois conforme Calisto com o valor atual do frete e óleo diesel se o empresariado compra pneus não paga prestação do veículo e vice-versa, por exemplo.
Leia a notícia na íntegra no site Olhar Direto.
Minas Gerais:
G1: Caminhoneiros encerram paralisação em trechos do Centro-Oeste de MG
A paralisação de caminhoneiros em vários trechos de rodovias do estado, iniciada na segunda-feira (9), terminou na manhã desta quarta-feira (11) no Centro-Oeste. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), o último trecho liberado foi na BR-352, em Pitangui, por volta das 10h. Caminhoneiros também interditaram trechos da BR-262 e da MG-050.
Desde terça-feira (10) alguns postos de Divinópolis e Nova Serrana estão sem combustíveis. A falta de combustível provocou filas em vários estabelecimentos. Os caminhões devem reabastecer as unidades até o fim desta tarde. O governo federal aumentou a multa para quem fizer bloqueios.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MG.
G1: Caminhoneiros entram no 3º dia de paralisação em rodovias de MG
Caminhoneiros fazem, nesta quarta-feira (11), o terceiro dia de paralisação em rodovias de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles estavam em dois pontos.
- BR-381, km 359, em João Monlevade, na Região Central - bloqueio parcial
- BR-040, km 627, em Conselheiro Lafaiete, na Região Central – rodovia liberada
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MG.
Tocantins:
G1: Inspetor da PRF leva pedrada durante conflito com caminhoneiros no TO
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Altamiro Teles dos Santos, disse que levou uma pedrada na cabeça durante o protesto dos caminhoneiros na BR-153, em Colinas do Tocantins, norte do estado. O caso aconteceu quando a Polícia Rodoviária Federal tentava desobstruir a rodovia na noite desta terça (10). Houve conflito entre a Polícia Militar, que usou gases de efeito moral, e os manifestantes, que revidaram com pedradas. Os caminhoneiros alegaram que a polícia usou força excessiva.
Leia a notícias na íntegra no site G1 - MG.
G1: Postos enfrentam falta de combustível no norte do Tocantins
Alguns postos de combustíveis de Araguaína, região norte do estado, estão enfrentando a falta do produto desde às 13h, desta terça-feira (10). Em um deles há apenas gasolina aditivada e em outro, os trabalhadores foram dispensados. O motivo seria a manifestação dos caminhoneiros.
"Desde o início da tarde estamos sem gasolina, sem etanol e sem estoque. Os trabalhadores foram mandados para casa porque não há o que fazer. Houve muita procura e não demos conta de tanta gente. O povo está com medo. Ontem e hoje foi muito corrido aqui na cidade. Parece cena de filme ver as pessoas correndo", disse o gerente de uma distribuidora que quis se identificar.
Alguns donos de postos relataram que aumentaram os preços por causa da alta procura. O gerente de um estabelecimento disse que todos aumentaram os valores. A gasolina está variando entre R$ 3,70 e R$ 3,78 nas distribuidoras que abastecem a região. Apenas em um local o valor registrado foi de R$ 3,95.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - TO.
Governo federal aumenta multa para caminhoneiro que bloquear estradas
BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal decidiu nesta terça-feira endurecer as sanções contra caminhoneiros que tentarem obstruir estradas durante protestos pelo país, multiplicando por três a multa e transformando em crime a organização para obstrução de rodovias.
De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governo vinha estudando a mudança no Código Brasileiro de Trânsito há algum tempo, e as medidas entram em vigor imediatamente.
O novo artigo, que será criado por medida provisória a ser publicada na quarta-feira no Diário Oficial da União, passa a prever que a obstrução de estradas por veículos terá multa de 5.746,00 reais, podendo dobrar em caso de reincidência. Também cria o crime de organização de obstrução de vias, com multa de 19.154,00 reais, podendo dobrar para reincidentes.
A MP prevê ainda que os caminhoneiros multados por essas infrações não poderão receber incentivos fiscais para compra de novos veículos por um período de 10 anos.
"O governo quer frisar que um movimento sem pauta, uma manifestação política, nos demonstra claramente que é inaceitável que continue a ocorrer, embora em menor número que ontem (segunda-feira), e exige do governo algumas posturas que estavam sendo estudados há algum tempo e que são tomadas a partir de amanhã por MP", afirmou Cardozo.
Um grupo de caminhoneiros deve chegar na noite desta terça-feira a Brasília. Parlamentares tentam intermediar um encontro com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, apesar de líderes do movimento terem declarado, na última segunda-feira, que não negociariam com o governo até a renúncia ou o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Cardozo confirmou que há uma movimentação de deputados, mas negou que o governo esteja pensando em negociar com os caminhoneiros.
"O que temos é uma manifestação política contra o governo. Não há pauta. Como se senta para dialogar sem pauta? Não há fórum. Eu não consigo vislumbrar em torno de que pontos se quer fazer uma negociação", afirmou. "O movimento não tem a menor base de sustentação."
O governo decidiu endurecer as medidas contra os caminhoneiros nesta terça-feira para tentar evitar que o movimento ganhe força ao longo da semana e crie uma crise de desabastecimento no país.
Apesar de os números apresentados pelo ministro mostrarem uma redução dos pontos de bloqueio durante o dia --foram 13 pontos de obstrução parcial e apenas um total, no Estado do Tocantins, ante 49 na segunda-feira-- o governo temia que a continuidade das ações pudesse fazer com que o movimento voltasse a ganhar força.
O ministro da Justiça também assinou uma autorização para que a Força Nacional de Segurança Pública possa ser chamada a atuar para o desbloqueio de vias, em apoio à Polícia Rodoviária Federal.
Também foi autorizado que Estados e municípios possam fazer leilões públicos para contratação de empresas privadas para fazer a guarda de veículos apreendidos nas manifestações.
"O custo dessas apreensões será cobrado dos donos dos veículos", afirmou.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
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Vamos ver se o ministro da justiça fará o mesmo quando o MST fechar estradas?! Até agora, o que vimos foi proteção e apoio com lanches e algo mais... que a sociedade cobre de onde vem o R$ desse apoio! Eita Brasil!
ministro josé eduardo cardozo,,, VOCÊ É UM LIXO DO FORO DE SÃO PAULO !!! VOCÊS SÃO A "MENTIRA DA SOCIEDADE"...VOCÊS SÃO: "!@#$%¨&*()_+} ... (acabou as teclas). NÃO VOU ESCREVER O QUE VOCÊS SÃO EM RESPEITO AOS LEITORES DO "NA" !!!