Oposição inicia campanha em busca de apoio para 2º turno de eleição na Argentina

Publicado em 26/10/2015 14:20

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Por Maximiliano Rizzi e Sarah Marsh

BUENOS AIRES (Reuters) - A acirrada campanha para o segundo turno da eleição presidencial da Argentina começou nesta segunda-feira com o candidato da oposição, Mauricio Macri, prometendo mudanças e conclamando os apoiadores dos concorrentes derrotados a apoiá-lo contra o candidato governista, Daniel Scioli.

Macri aplicou um duro golpe à governista Frente para a Vitória no primeiro turno de domingo ao conquistar 34,3 por cento dos votos, bem mais do que os institutos de pesquisa tinham previsto e pouco atrás dos 36,9 por cento de Scioli.

O desempenho surpreendentemente robusto do prefeito pró-mercados de Buenos Aires turbinou os mercados de capitais do país nesta segunda-feira. Os títulos argentinos alcançaram valor recorde e as ações chegaram a subir mais de 20 por cento.

“A Argentina precisa de uma mudança, e estamos prontos para fazer isso acontecer”, disse Macri em uma coletiva de imprensa, pedindo que todos os argentinos que votaram em outros candidatos no domingo o apoiem na rodada decisiva.

“Estamos aqui para representar vocês, estamos aqui com humildade, com responsabilidade... e pedimos a vocês que nos acompanhem”, acrescentou.

A eleição irá definir como a Argentina, terceira maior economia da América Latina, irá lidar com problemas econômicos como a inflação de dois dígitos, as reservas de moeda estrangeira perigosamente baixas e o calote da dívida soberana.

Sergio Massa, que ficou em terceiro lugar na eleição, com 21,3 por cento dos votos, disse que sua aliança irá decidir nesta semana quem irá apoiar no segundo turno de 22 de novembro, o primeiro da história argentina.

Scioli, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, está concorrendo com uma plataforma de “mudança gradual” e prometeu manter os populares programas sociais da atual mandatária.

Macri, por outro lado, postula uma mudança rápida para abrir a economia, comprometendo-se a começar a desmanchar o câmbio protecionista e os controles comerciais em seu primeiro dia no cargo se vencer.

Cristina irá entregar a Presidência a seu sucessor no dia 10 de dezembro.

(Reportagem adicional de Juliana Castilla)

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Fonte:
Reuters

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