Fitch rebaixa nota do Brasil, mas país segue com grau de investimento
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil de "BBB" para "BBB-", mas ainda dentro do grau de investimento. A perspectiva foi mantida em negativa.
A nota "BBB-" é a última dentro do chamado grau de investimento, espécie de selo de país bom pagador de sua divida.
De acordo com a Fitch, o rebaixamento reflete o crescente peso da dívida do governo do Brasil, o aumento dos desafios para a consolidação fiscal e a piora do cenário para o crescimento econômico.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - Economia
Agência de risco Fitch rebaixa Brasil, mas país mantém selo de bom pagador
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou nesta quintafeira (15) a nota de crédito do Brasil para 'BBB' e colocou o rating sob perspectiva negativa. Apesar do corte, o país manteve o grau de investimento —espécie de selo de bom pagador.
A nota foi cortada de "BBB" para "BBB". Agora, o Brasil está no último degrau antes do nível especulativo —o que encareceria os empréstimos que o país toma no exterior. A perspectiva negativa significa que a nota do país pode sofrer novo corte quando a agência revisar sua avaliação sobre o Brasil.
O rebaixamento ocorre pouco mais de um mês após a agência Standard and Poor's cortar a nota do país para grau especulativo. Na ocasião, a S&P citou a "falta de habilidade" e "vontade" do governo Dilma Rousseff ao submeter um orçamento deficitário ao Congresso.
Já a Moody´s rebaixou a nota do país em agosto. Na agência, a classificação é "Baa3", a apenas um passo de perder o selo de bom pagador.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha
Fitch corta rating do Brasil para "BBB-" e diz que grau de investimento corre risco
SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de risco Fitch Ratings cortou nesta quinta-feira a nota de crédito do Brasil mas ainda mantendo o selo internacional de bom pagador, alertando que o país pode em breve perder essa chancela conforme as finanças do governo se deterioram em meio à prolongada recessão.
A Fitch cortou a nota do Brasil de "BBB" para "BBB-", último degrau que garante o chamado grau de investimento. A agência manteve a perspectiva negativa no novo rating, sugerindo que outro rebaixamento é possível ao longo do próximo ano.
(Reportagem de Walter Brandimarte)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7729)) REUTERS CMO PD
Agência Fitch rebaixa nota do Brasil
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil, mas manteve o grau de investimento. A nota passou de BBB para BBB- e foi mantida a perspectiva negativa.
Essa nota (BBB-) é a última do grau de investimento. Se o país for rebaixado mais uma vez, cai para a categoria de investimento de risco (a partir de BB+).
De acordo com a Fitch, a decisão reflete o crescimento do peso da dívida brasileira, o aumento dos desafios para consolidação fiscal e a piora do cenário econômico.
Segundo a agência, a perspectiva negativa deve persistir enquanto a incerteza política continuar pesando sobre a confiança, atrasando a recuperação do investimento e do crescimento e aumentando os riscos para a consolidação de um Orçamento a médio prazo, necessário para a estabilização da dívida.
Em VEJA: Fitch corta nota do Brasil e diz que perspectiva é negativa
Por Geraldo Samor, na VEJA.com:
A agência de classificação de risco Fitch Ratings acaba de cortar a nota do Brasil de BBB para BBB-, como já era amplamente esperado pelo mercado.
Esta nota ainda mantém o País como grau de investimento, mas a Fitch disse que a perspectiva da nota brasileira é negativa, o que pode levar a um novo corte nos próximos meses, fazendo o País perder o grau de investimento.
Até agora, a única agência que retirou o grau de investimento do Brasil foi a Standard & Poor’s, a mais importante das três.
Para que fundos internacionais sejam impedidos de carregar títulos brasileiros, pelo menos duas das três agências têm que declarar que o país não é mais grau de investimento.
A Fitch disse esperar uma queda do PIB de 3% este ano e uma queda de 1% em 2016, e estima que o déficit público nominal será próximo de 9% do PIB este ano.
1 comentário
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Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
As agências "cortam" as notas do Brasil.... QUANDO A DILMA VAI SER "CORTADA" ???
DILMA... VÁ ESTOCAR VENTO !!!