Bolsas chinesas caem novamente, apesar de sinais de apoio do governo
XANGAI (Reuters) - As bolsas da China despencaram novamente nesta quinta-feira, chamando atenção para a fragilidade da confiança de investidores no mercado enquanto persistem os receios sobre a segunda maior economia do mundo.
As ações abriram em leve queda, impulsionadas pela informação de que uma série de empresas receberam investimentos do governo chinês. No fim da sessão, os preços ampliaram as perdas.
O índice CSI300 <.CSI300> que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 3,2 por cento, a 3.761 pontos, enquanto o índice de Xangai <.SSEC> perdeu 3,4 por cento, a 3.665 pontos.
A bolsa de Xangai agora acumula queda de cerca de 7 por cento desde que a China desvalorizou o iuan em quase 2 por cento em 11 de agosto.
Na quarta-feira, os índices haviam anulado parcialmente as perdas e fechado em alta. Cerca de 30 companhias chinesas listadas, muitas com baixo valor de mercado, divulgaram que investidores apoiados pelo governo detêm fatias nelas, em uma aparente tentativa de suavizar o pânico do mercado após a queda de 6 por cento na sessão anterior.
(Por Samuel Shen e Pete Sweeney)
Índices acionários asiáticos caem com temores sobre crescimento da China
TÓQUIO (Reuters) - Preocupações com a desaceleração do crescimento da China fizeram as ações asiáticas caírem nesta quinta-feira, enquanto a ata da reunião de julho do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduziu as expectativas de elevação dos juros em meados de setembro.
Às 7h42 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 1,72 por cento.
Temores sobre a desaceleração do crescimento de longo prazo da China, que carregou a economia global após a crise financeira de 2008, estão afetando os ativos de risco ao redor do mundo.
As exportações e importações combinadas da China nos primeiros sete meses de 2015 caíram 7,2 por cento ante igual período do ano passado, levando Pequim a desvalorizar o iuan na semana passada.
Embora um iuan mais fraco ajude a impulsionar as exportações chinesas, a explosão letal na semana passada perto do porto de Tianjin, um importante centro comercial, aparentemente vai atrapalhar qualquer recuperação do comércio no curto prazo.
A ata da última reunião de política monetária do Fed mostrou que as autoridades concordam amplamente que a economia dos EUA está se aproximando do ponto em que os juros devem subir. Mas também ressaltaram que a fraqueza na inflação e na economia global representam um risco grande demais para que se comprometam com o aperto monetário, levando investidores a questionar a probabilidade de aumento de juros em setembro. [nL1N10U1HR]
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,94 por cento, a 20.033 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,77 por cento, a 22.757 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSE perdeu 3,39 por cento, a 3.665 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 3,21 por cento, a 3.761 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,28 por cento, a 1.914 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,10 por cento, a 8.029 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,03 por cento, a 3.009 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,70 por cento, a 5.288 pontos.
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