Temos que ajudar Dilma a consertar erros, diz Lula a trabalhadoras rurais

Publicado em 12/08/2015 07:33

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu nesta terça-feira (11) que a presidente Dilma Rousseff pode ter cometido erros, mas disse que é preciso ajudá-la a consertá-los. Em discurso a uma plateia de trabalhadoras rurais, em Brasília, ele também afirmou que o país vive um momento de dificuldade, mas que isso não se deve à presidente.

“É lógico que ela [Dilma] pode errar, como eu errei e como qualquer um erra, e vocês erram enquanto mãe. Nem sempre a gente faz as coisas que é aceito 100% pelos filhos. Nós sabemos disso.  Mas quando ela errar, ela é nossa. E nós temos que ajudá-la a consertar para a gente poder fazer esse país ficar muito melhor”, discursou o petista.

Lula participou nesta noite da abertura da 5ª Marcha das Margaridas, evento que reúne trabalhadoras rurais e que neste ano tem como tema Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade.

“Nós não vivemos o momento mais extraordinário do nosso país. Nós vivemos algumas dificuldades, que não é uma dificuldade da presidenta Dilma. Não é uma dificuldade de nenhuma de vocês individualmente. É daquelas dificuldades que a gente não sabe quem foi que criou”, afirmou.

Lula lembrou que em 2005, ano em que foi descoberto o esquema do mensalão, ele passou por pressão por impeachment. "Eu lembro que em 2005, quando os mesmos que estão atacando a Dilma, diziam que iam fazer impeachment do Lula, eu disse para eles: 'Se vocês quiserem me cortar, vocês vão ter que ir para a rua disputar o povo brasileiro'".

Crise
O ex-presidente também criticou os adversários políticos, dizendo que a situação do país era pior antes dos governos petistas, e fez referência à crise financeira internacional que teve início em 2008.

“A única coisa que nós sabemos é que não foi o povo trabalhador que criou a crise econômica mundial. Foi os banqueiros internacionais. A crise não nasceu em Quixeramobim, a crise não nasceu em Garanhuns ou muito menos em Maceió. A crise não nasceu em Brasília. A crise nasceu no coração dos Estados Unidos, a crise nasceu no coração da Europa”, completou em seguida.

Leia a notícia na íntegra no site G1.

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Fonte:
G1

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