Na Folha: China usa compra de ações por estatais para conter queda da Bolsa
Um dia depois da maior queda em oito anos, a Bolsa de Xangai voltou a ter perdas nesta terçafeira (28), mas bem mais brandas.
A principal Bolsa da China fechou em baixa de 1,7%, após a desvalorização de 8,5% no dia anterior, no que foi o pior resultado desde 2007 e o segundo pior da história do mercado financeiro do país asiático.
A redução no tombo se deve a uma ação programada: investidores comandados pelo Estado, conhecidos em chinês como "seleção nacional", realizaram pesadas compras de papéis chineses a fim de escorar o principal índice de ações do país.
A "seleção nacional" consiste de grandes instituições com centenas de bilhões de yuan em ativos, como a China Securities Finance Corp, fundo criado para prover liquidez e financiar operações de margem das corretoras e que vem servindo como principal veículo do governo para o resgate ao mercado.
Outros integrantes da seleção incluem corretas estatais, grandes seguradoras e a Central Huijin Investment, a holding que detém participações majoritárias do governo na maioria das grandes instituições financeiras do país.
As ações de bancos e seguradoras foram as principais beneficiárias das aquisições direcionadas. Sua alta ajudou a sustentar o índice, que abriu em queda de 4% e chegou a recuar mais de 5%.
Na China, a "seleção nacional" conta com muita torcida, graças em parte à ordem do governo de que a mídia estatal reporte apenas notícias positivas e que ajudem a sustentar a confiança dos investidores.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S.Paulo.
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