IPCA-15 sobe 0,59% em julho mas em 12 meses vai acima de 9%, maior nível em 11 anos

Publicado em 22/07/2015 09:38
na Reuters (+ G1)

SÃO PAULO (Reuters) - A prévia da inflação oficial brasileira desacelerou a 0,59 por cento em julho, com destaque para o impacto menor dos preços de Transportes, mas em 12 meses ultrapassou 9 por cento pela primeira vez em 11 anos e meio.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou em 12 meses até julho avanço de 9,25 por cento, contra 8,80 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado em 12 meses é o mais alto desde dezembro de 2003, última vez que ficou na casa dos 9 por cento, a 9,86 por cento.

Já a taxa mensal, embora tenha mostrado desaceleração após alta de 0,99 por cento em junho, é a mais elevada para o mês de julho desde 2008 (+0,63 por cento).

Os resultados ficaram em linha com as expectativas de economistas consultados em pesquisa da Reuters, de alta de 0,59 por cento na comparação mensal e de 9,23 por cento na base anual, segundo a mediana das projeções.

Segundo o IBGE, o grupo Transportes desacelerou a alta a 0,14 por cento em julho após 0,85 por cento no mês anterior, com as passagens aéreas subindo no mês 0,91 por cento após alta de 29,54 por cento em junho.

Por outro lado, o grupo com maior variação e impacto no mês foi Habitação, com alta nos preços de 1,15 por cento após 1,03 por cento no mês anterior, e impacto de 0,18 ponto percentual. O destaque mais uma vez foi a energia elétrica, que subiu 1,91 por cento em julho e representou o maior impacto individual no índice, de 0,07 ponto percentual.

Já Alimentação e Bebidas, embora tenha reduzido a alta em julho a 0,64 por cento sobre 1,21 por cento, ainda registrou o segundo maior impacto, de 0,16 ponto.

Embora a inflação siga persistentemente alta sob o peso principalmente dos preços administrados, a desaceleração da taxa mensal pode abrir caminho para alta menor da taxa básica de juros na reunião da próxima semana do Comitê de Política Monetária (Copom), como aponta o mercado futuro de juros.

A pesquisa Focus do BC mostra expectativa de elevação da Selic --atualmente em 13,75 por cento-- em mais 0,50 ponto percentual, mas o mercado futuro de juros já vem há algum tempo apontando chances majoritárias de 0,25 ponto.

O Focus mostra ainda que a expectativa é de que o IPCA encerre este ano a 9,15 por cento, mas para 2016 as projeções vêm caindo, e a estimativa agora é de alta de 5,40 por cento. A meta do próximo ano é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos para mais ou menos.

 

No G1: Prévia da inflação acumula 9,25% em 12 meses, diz IBGE

A prévia da inflação oficial perdeu força e ficou em 0,59% em julho após avançar 0,99% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior para o mês de julho desde 2008.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 6,9% e em 12 meses, de 9,25% - o maior resultado para o período desde dezembro de 2003, quando atingiu 9,86%.

O mercado financeiro estima que a inflação feche 2015 em 9,15%, conforme aponta o boletim Focus, do Banco Central. Se confirmada a estimativa para o IPCA, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%.

De junho para julho, o preço dos alimentos subiu menos (de 1,21% para 0,64%). Ficaram mais baratos, por exemplo, tomate (-20,37%); cenoura (-12,75%); feijão fradinho (-6,27%) e hortaliças (-6,08%). O preço das roupas também caiu (de 0,68% para -0,06%).

Os artigos de residência subiram 0,47%, menos do que em junho (0,69%), e foram pressionados pelas roupas de cama, mesa e banho (1,26%), pelos utensílios e enfeites (1,13%) e pelos serviços de conserto de móveis e aparelhos domésticos (1,10%).

Leia a notícia na íntegra no site G1. 

IPCA-15 sobe 0,59% em julho, diz IBGE

 

SÃO PAULO, 22 jul (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,59 por cento em julho, sobre alta de 0,99 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,59 por cento para o período.

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Fonte:
G1 + reuters

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