Bolsonaro fez teste de coronavírus, mas não tem sintomas da doença, diz filho Eduardo
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro foi submetido a exame para o novo coronavírus depois que o secretário de Comunicação da Presidência da República teve a doença confirmada, mas não apresenta sintomas da doença, disse o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, em publicação no Twitter.
Bolsonaro, que cancelou viagem que faria nesta quinta-feira para o Rio Grande do Norte, está aguardando o resultado do exame, acrescentou o parlamentar.
O secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, que acompanhou Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos, foi contaminado com o novo coronavírus, informou mais cedo a Secretaria de Comunicação (Secom) em comunicado.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)
Exame confirma secretário Fábio Wajngarten com coronavírus; Bolsonaro está sendo monitorado
Palácio do Planalto confirma que o secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten —que acompanhou Bolsonaro em viagem oficial à Flórida —é portador do coronavírus. No comunicado, o governo também diz que avisou as autoridades americanas sobre o caso. Durante a viagem, o chefe da Secom manteve contato e posou para fotos com o presidente Donald Trump.
O presidente americano afirmou nesta quinta-feira (12) que não está preocupado com o caso de coronavírus na comitiva do presidente Jair Bolsonaro , que viajou aos EUA neste fim de semana.
O Antagonista confirmou que deu positivo o exame de Fábio Wajngarten para o novo coronavírus. O secretário de Comunicação já está sob quarentena e o general Augusto Heleno, chefe do GSI, montou um gabinete de crise para monitoramento da saúde de Jair Bolsonaro e de todos que viajaram aos EUA.
O exame foi feito em São Paulo nesta quarta-feira (11). Wajngarten espera o resultado da contraprova.
As 20 pessoas que viajaram com Bolsonaro e Wajngarten para os EUA
Veja a lista divulgada pelo Planalto:
Presidente da República
1. Sra.Michelle Bolsonaro
2. Ministro de Estado das Relações Exteriores
3. Ministro de Estado da Defesa
4. Ministro de Estado de Minas e Energia
5. Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional/PR
6. Governador do Paraná
7. Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas
8. Sen. Jorginho Mello (PL/SC)
9. Sen. Nelsinho Trad (PSD/MS)
10. Dep. Eduardo Bolsonaro (PSL/SP)
11. Deputado Daniel Freitas (PSL/SC)
12. Embaixador Nestor Forster
13. Embaixador João Mendes
14. Assessor internacional, Filipe Martins
15. Secretário Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten
16. Presidente da EMBRATUR
17. Presidente da APEX
18. Chefe de Operações da Apex Brasil para a América do Norte
19. Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais/MECON
20. Secretária Especial do PPI
21. Secretário de Aquicultura e Pesca do MAPA
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados após o secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, apresentar sintomas de gripe e ser submetido a um teste para o coronavírus. Entre o final da tarde e o início da noite da quarta-feira, 11, o grupo passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que, diante de qualquer sintoma, fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames. Bolsonaro completa 65 anos no dia 21.
Nesta quinta-feira, 12, o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por "razões de segurança sanitária".
"A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno", afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter.
O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a suspeita do chefe da Secom, Fábio Wajgarten, estar com coronavírus
Participaram da comitiva aos Estados Unidos os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.
Pessoas que conversaram com Wajngarten, em caráter reservado, afirmam que ele apresenta sintomas de gripe e aguarda os resultados do exame nesta quinta-feira. Durante a viagem, ele tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado.
Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha realizado os testes. "Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella", escreveu, mencionando o médico que passou a ser alvo de ataques após reportagem de "Fantástico", da Rede Globo, em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.
Questionada oficialmente, a Secom disse que o Palácio do Planalto não comentaria sobre o assunto.
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