Governo define países de atuação dos adidos agrícolas brasileiros
Os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores definiram as missões diplomáticas do Brasil no exterior que contarão com adidos agrícolas. O agronegócio brasileiro terá representação em 42 países, duas organizações internacionais (Organização Mundial do Comércio e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) e na União Europeia.
Em maio do ano passado, o governo aumentou de oito para 25 o número de adidos agrícolas nas representações diplomáticas no exterior. A ampliação faz parte da estratégia do Mapa de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial. O adido atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro, contribuindo para geração de divisas e empregos no Brasil.
De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, as missões de assessoramento em assuntos agrícolas permitem ao adido atuar, cumulativamente, em mais de um país. O adido que for designado para a Missão Diplomática na Arábia Saudita também será, por exemplo, responsável elo atendimento da demanda dos Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar, Bahrein e Kuwait.
Segundo a coordenadora-geral de Atuação dos Adidos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilene Cambraia Soares, os países definidos na portaria para ter postos de adidos agrícolas são os principais importadores de alimentos do mundo. “A nossa presença nos países da Ásia, Oriente Médio e América confirmam a importância desses mercados no comércio agrícola brasileiro e nas relações bilaterais.”
As atribuições dos adidos agrícolas são amplas e complexas, refletindo a diversidade de assuntos técnicos envolvidos na internacionalização da agricultura, ressalta Edilene. Entre as tarefas mais importantes, estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio e estudos sobre as políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura nacional.
Os adidos agrícolas também tratam de questões sanitárias e fitossanitárias, da participação brasileira em eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio e do acompanhamento das ações de cooperação na área agrícola, incluindo políticas ambientais, de combate à fome e de desenvolvimento rural.
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