Zoneamento agrícola agora contempla algodão em Roraima e trigo irrigado na Bahia

Publicado em 02/01/2017 06:19
Portarias publicadas pelo Mapa no Diário Oficial da União incluem ainda outros produtos e regiões

As culturas de algodão, sorgo e mandioca em Roraima e de trigo irrigado na Bahia foram incluídas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida é referência para o Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro) e para o Seguro Rural. Os agricultores dos dois estados que plantam tais produtos devem seguir as recomendações do zoneamento para ter acesso a esses programas.

Também foram contempladas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático o milho 2ª safra no Rio de Janeiro e em Rondônia e o trigo sequeiro em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, no Paraná, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e São Paulo. O trigo irrigado foi incluído no programa na Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo. Veja aqui as portarias do ZARC publicadas no Diário Oficial da União.

 O zoneamento para essas culturas nos 12 estados e no Distrito Federal permite que os produtores rurais, agentes financeiros, seguradoras e o próprio governo federal incluam a gestão do risco climático mais confiável em suas decisões. Além do percentual de 20%, o menor nível de risco apurado, foram acrescentados pela SPA os níveis de maior risco para o resultado da produção, de 30% e de 40%. Esses níveis variam de acordo com a data da semeadura indicada pelo Ministério da Agricultura.

O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, diz que a medida é importante para apoiar os agricultores desses estados e do DF. “As portarias vão possibilitar, por exemplo, que os produtores de algodão, sorgo e mandioca de Roraima tenham acesso ao Proagro e ao seguro rural.”

 O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento para auxiliar a gestão de riscos na agricultura. O estudo tem como objetivo reduzir os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, já que permite ao produtor identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.

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Fonte:
Mapa

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