Minas e Energia quer ampliar exploração de petróleo, incluindo Margem Equatorial
SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério de Minas e Energia informou nesta sexta-feira que lançará um programa para elevar investimentos na exploração e produção de petróleo e gás, incluindo áreas de novas fronteiras, como a Margem Equatorial, onde há dificuldades para se obter licenças ambientais.
O programa, chamado de "Potencializa E&P", visa transformar o Brasil no quarto maior produtor de petróleo do mundo e será apresentado na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda sem data definida, e trabalhará pontos críticos para exploração de petróleo em áreas de fronteira e estimular investimentos em campos maduros.
Além disso, o programa pretende promover o desenvolvimento regional, fomentar os produtores de petróleo e gás independentes, cujas ações geram aumento da arrecadação, tributos, participações governamentais, empregos e renda, disse a pasta.
"Temos uma janela de oportunidade, não podemos perder o novo pré-sal que pode estar na margem equatorial e que será o passaporte para o futuro das regiões Norte e Nordeste do Brasil", afirmou o ministro Alexandre Silveira, em nota.
O ministério disse ainda ser necessário desenvolver novas fronteiras exploratórias como a margem equatorial brasileira, que se estende do litoral do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP). A Petrobras encontra-se com uma sonda de perfuração parada em águas profundas na costa do Amapá, ao custo superior a 500 mil dólares por dia, aguardando a emissão da devida licença para explorar a região, disse a pasta.
(Por Letícia Fucuchima)
0 comentário
Petróleo sobe 1% para máxima de 2 semanas com intensificação da guerra na Ucrânia
Petrobras manterá foco em petróleo em 2050, mas com maior fatia em renováveis, diz CEO
Petróleo sobe 2% com avanço da guerra entre Rússia e Ucrânia
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe