Preços do petróleo caem cerca de 4% nesta 5ª em meio preocupações com a demanda; WTI vai a US$ 95/barril
Os preços do petróleo tinham queda de cerca de 4% nas bolsas externas nesta manhã de quinta-feira (21) em meio aos temores com a demanda. Os estoques maiores de gasolina dos Estados Unidos e o retorno do fornecimento da Líbia e Rússia diminuiu o temor com a oferta.
Por volta das 09h30 (horário de Brasília), os contratos futuros do Brent caíam US$ 4,04 ou 4,04%, para cerca de US$ 95,84 o barril. Enquanto que o petróleo nos EUA, o tipo WTI, perdia US$ 3,61, ou 3,53%, para US$ 98,76.
“Os comerciantes têm que conciliar uma demanda de energia mais fraca com uma oferta mais apertada resultante da perda de barris russos após a invasão da Ucrânia pelo país”, disse a agência de notícias Reuters sobre as oscilações do óleo no dia, que tem sido voláteis.
Os estoques de gasolina dos Estados Unidos, divulgados ontem (20), aumentaram 3,5 milhões de barris na semana passada, de acordo com dados do governo, superando a expectativa dos analistas.
"A demanda de gasolina dos EUA está lutando para mudar para a marcha mais alta durante o pico da temporada de verão", disse à Reuters o analista da PVM, Stephen Brennock.
Além disso, o mercado do óleo acompanha as menores preocupações com a oferta do óleo. A National Oil Corp (NOC) da Líbia disse que a produção de petróleo foi retomada em vários campos de petróleo, após força maior nas exportações de petróleo na semana passada.
Em relação ao gás natural, a Gazprom retomou os fluxos através do gasoduto Nord Stream 1, que fornece mais de um terço das exportações de gás russo para a União Europeia.
0 comentário
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe
Opep corta novamente previsões de crescimento da demanda de petróleo para 2024 e 2025
Petróleo cai em meio à decepção com estímulo chinês
Petrobras vê possibilidade de distribuir dividendos extraordinários neste ano, diz CFO