Petróleo cai cerca de 4% em meio temores com crescimento da China, apesar de possível nova proibição da UE ao óleo russo
Os preços do petróleo tinham perdas expressivas nesta manhã de segunda-feira (02) nas bolsas externas em meio temores com o crescimento econômico chinês, maior importador do mundo, apesar de oferta prejudicada com possível proibição da União Europeia ao petróleo russo.
Às 09h08 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha desvalorização de 3,81%, ou US$ 3,99 o barril, cotado a US$ 100,70 o barril. Enquanto que o Brent era cotado a US$ 103,48 o barril com perdas de 3,42%.
A China divulgou dados no sábado (30) mostrando que a atividade fabril na segunda maior economia do mundo se contraiu pelo segundo mês para o menor nível desde fevereiro de 2020 por causa dos novos bloqueios da Covid-19, segundo informações da agência de notícias Reuters.
"Uma desaceleração nessa medida, quando a China já está sofrendo com um colapso imobiliário e se preocupa com seu (até recentemente) aumento da regulamentação, é potencialmente um grande problema para os mercados de commodities e a economia mundial", disse Tobin Gorey, analista de commodities do Commonwealth Bank.
Além disso, a National Oil Corp (NOC) da Líbia disse no domingo (1º) que retomaria temporariamente as operações no terminal petrolífero de Zueitina depois de declarar força maior no final de abril, enquanto manifestantes políticos forçavam instalações a suspender as operações.
Como fator de suporte aos preços, relacionado com a oferta do óleo, há informações de que a União Europeia poderá proibir as importações de petróleo russo até o final do ano, após conversas entre a Comissão Europeia e os estados membros da UE no fim de semana.
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