Petróleo recua 4% com bloqueios em Xangai e atenção para juros nos EUA
Os preços do petróleo caíam cerca de 4% nesta manhã de segunda-feira (25) nas bolsas externas. O mercado estende as perdas da semana passada, caminhando para os menores níveis em quase duas semanas. A pressão vem dos temores com a demanda.
Essa preocupação repercute os bloqueios prolongados da Covid-19 em Xangai, maior cidade do país, e os aumentos potenciais nas taxas de juros dos Estados Unidos, que prejudicariam o crescimento global e a demanda pelo óleo.
Às 08h35 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha desvalorização de 4%, ou US$ 4,08 o barril, cotado a US$ 97,99 o barril. Enquanto que o Brent era cotado a US$ 102,15 o barril com perdas de 3,77%.
Segundo a agência de notícias Reuters, as autoridades chinesas ergueram cercas do lado de fora de prédios residenciais, provocando novos protestos públicos. Em Pequim, muitas pessoas começaram a estocar alimentos com temores de novos lockdowns.
"As restrições cada vez mais rígidas do Covid-zero em Xangai e os temores de que o ômicron se espalhou em Pequim, torpedearam o sentimento hoje", disse Jeffrey Halley, analista da corretora OANDA.
"Xangai não mostra sinais de deixar de lado sua estrita política de zero Covid; em vez disso, promete intensificar a aplicação das restrições da Covid, o que pode prejudicar ainda mais a demanda por petróleo", disse Fiona Cincotta, analista do City Index.
O mercado do óleo também perde forças com a perspectiva de taxas de juros mais altas nos Estados Unidos, impulsionando o dólar americano.
O WTI e o Brent perderam quase 5% no acumulado da semana passada devido a preocupações com a demanda e o Brent recuou acentuadamente depois de atingir US$ 139 no mês passado, sendo esse o maior nível desde 2008.
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