Petróleo sobe mais de 2% nesta 5ª feira com novos temores sobre a oferta
Os preços do petróleo subiam mais de 2% nesta manhã de quinta-feira (07) nas bolsas externas, após mínima de três semanas na véspera. O mercado acompanha os temores com a oferta apertada, inclusive com anúncio de reservas de emergência.
Por volta das 08h31 (horário de Brasília), o petróleo WTI tinha valorização de 2,48%, ou US$ 2,39 o barril, cotado a US$ 98,62 o barril. Enquanto que o Brent era cotado a US$ 103,30 o barril com alta de 2,21%. Ambos os mercados caíram mais de 5% ontem, testando os níveis mais baixos desde 16 de março.
Em meio às preocupações com a oferta do óleo, países membros da Agência Internacional de Energia concordaram na quarta-feira em liberar 60 milhões de barris de suas reservas, além de um escoamento de 180 milhões de barris anunciado pelos Estados Unidos.
Ainda de acordo com informações da agência de notícias Reuters, o Japão também liberará 15 milhões de barris de petróleo de reservas estatais e privadas como parte do movimento. A expectativa é de que a ação equilibre os preços do óleo que dispararam desde a guerra.
"Embora este seja o maior escoamento de reservas desde que o estoque foi criado em 1980, ele não conseguirá mudar os fundamentos do mercado de petróleo", disse o banco ANZ sobre o anúncio feito pelos Estados Unidos.
Ainda de acordo com o banco estrangeiro, a ação norte-americana provavelmente atrasará novos aumentos na produção dos principais produtores e poderia dar à Opep+ mais "espaço para respirar em meio a pedidos para aumentar ainda mais a produção".
Alguns analistas já veem a ação como um importante alívio nos temores da oferta.
0 comentário
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe
Opep corta novamente previsões de crescimento da demanda de petróleo para 2024 e 2025
Petróleo cai em meio à decepção com estímulo chinês
Petrobras vê possibilidade de distribuir dividendos extraordinários neste ano, diz CFO