Preços do petróleo sobem mais de 7%; UE pondera sobre proibição de petróleo russo
Por Marcy de Luna
HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta de mais de 7% nesta segunda-feira, com o Brent subindo acima de 115 dólares o barril, uma vez que os países da União Europeia discordaram sobre a possibilidade de se juntar aos Estados Unidos em um embargo de petróleo russo.
Um ataque a instalações petrolíferas sauditas no fim de semana também aumentou o nervosismo do mercado.
Os futuros do petróleo Brent fecharam a 115,62 dólares por barril, alta de 7,69 dólares ou 7,12%, enquanto os futuros do petróleo dos EUA (WTI) encerraram a 112,12 dólares por barril, avanço de 7,42 dólares, ou 7,09%.
Tal embargo "poderia ser o precipício para problemas globais de oferta", disse John Kilduff, sócio da Again Capital LLC.
Dada a incerteza sobre a possível proibição da UE às importações de petróleo russo, os futuros de gasolina dos EUA saltaram 5%.
Os governos da União Europeia considerarão a possibilidade de impor um embargo de petróleo à Rússia pela invasão da Ucrânia, enquanto se reúnem esta semana com o presidente dos EUA, Joe Biden, para uma série de cúpulas destinadas a endurecer a resposta do Ocidente para Moscou.
No fim de semana, ataques do movimento Houthi do Iêmen, alinhado ao Irã, causaram uma queda temporária na produção de uma refinaria Saudi Aramco em Yanbu, alimentando a preocupação em um mercado de petróleo agitado, do qual a Rússia é um importante fornecedor e os estoques globais estão em mínimas de vários anos.
(Reportagem adicional de Sonali Paul em Melbourne e Florence Tan em Cingapura)
0 comentário
Petróleo sobe 1% para máxima de 2 semanas com intensificação da guerra na Ucrânia
Petrobras manterá foco em petróleo em 2050, mas com maior fatia em renováveis, diz CEO
Petróleo sobe 2% com avanço da guerra entre Rússia e Ucrânia
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe