Rússia x Ucrânia: Tensão máxima entre países eleva petróleo para máximas de 2014, acima de US$ 90/barril

Publicado em 22/02/2022 09:06
"Potencial para um rally acima de US$ 100 o barril recebeu um enorme impulso", diz analista internacional para a Reuters

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Os preços do petróleo atingiam máximas de 2014 nesta manhã de terça-feira (22) nas bolsas externas em meio escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia depois de decisão russa sobre território no Leste ucraniano, elevando o WTI e o Brent acima do patamar de US$ 90 o barril.

Por volta das 08h49 (horário de Brasília), o petróleo WTI subia 3,66%, ou US$ 3,30 o barril, a US$ 93,51 o barril, com máxima de US$ 94,95 o barril sendo testada e mínima de US$ 89,06. Enquanto que o tipo Brent era cotado a US$ 94,99 o barril com alta de 2,15%.

A tensão máxima entre os países nas últimas horas acompanha a decisão de Moscou de enviar tropas para duas regiões separatistas no Leste da Ucrânia, aumentando as preocupações com a oferta do óleo no cenário global em meio recuperação da demanda.

De acordo com a agência de notícias Reuters, depois da decisão russa, os Estados Unidos e seus aliados europeus estão prestes a anunciar novas sanções contra a Rússia depois que o presidente Vladimir Putin reconheceu formalmente as duas regiões.

"O potencial para um rally acima de US$ 100 o barril recebeu um enorme impulso", disse para a agência Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM. "Aqueles que apostaram em tal movimento anteciparam a escalada do conflito".

Norbert Rücker, analista da Julius Baer, também estima que os preços do óleo podem chegar aos três dígitos no curto prazo. "Vemos o mercado de petróleo em um período de espuma e nervosismo, temperado por medos e emoções geopolíticas", disse.

O mercado do petróleo retoma os negócios depois do feriado do Dia do Presidente comemorado na segunda-feira nos Estados Unidos.

Antes da tensão entre Rússia e Ucrânia, o mercado do petróleo já recebia apoio devido à escassez de oferta com uma demanda em recuperação após o ápice da pandemia do coronavírus.

As negociações para renovar o acordo nuclear do Irã com potências mundiais também seguem no radar dos investidores.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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