Petróleo despenca 4% nesta 3ª feira com retirada de tropas russas da fronteira com Ucrânia
Os preços do petróleo recuavam cerca de 4% nesta terça-feira (15), depois de máximas de sete anos na véspera, em meio desescalada das tensões entre Rússia e Ucrânia depois do anúncio de retirada de tropas russas da fronteira.
Às 13h14 (horário de Brasília), o petróleo WTI caía 4,49%, ou US$ 4,29 o barril, a US$ 91,17 o barril, com máxima de US$ 95,17 o barril sendo testada e mínima de US$ 90,66. Enquanto que o Brent era cotado a US$ 92,50 o barril com desvalorização de 4,13%.
A agência de notícias russa Interfax disse, com base em informações do Ministério da Defesa, que embora os exercícios de grande escala em todo o país continuem, algumas tropas completaram seus exercícios e começaram a retornar à base.
"A crise Rússia-Ucrânia colocou o mercado de energia em alerta máximo para possíveis interrupções no fornecimento russo", disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.
A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo, e as tensões levaram o mercado do óleo para mais próximo da marca de US$ 100 o barril.
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, os mercados financeiros russos subiram forte após o anúncio de retirada das tropas. A informação anterior era de que uma possível invasão ocorreria na quarta-feira.
A American Petroleum Institute (API, em inglês) divulga durante o dia seu relatório sobre a posição de estoques nos Estados Unidos.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, um grupo conhecido como Opep+, segundo a Reuters, estão com dificuldades para cumprir os compromissos de aumentar a produção em 400 mil barris por dia (bpd) por mês até março.
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