Diesel sobe 2,81% nos postos em janeiro, mostra levantamento; gasolina recua

Publicado em 31/01/2022 17:43 e atualizado em 01/02/2022 09:20

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -O preço médio do diesel nos postos do Brasil subiu em janeiro ante o mês anterior, após ter ficado praticamente estável em dezembro, enquanto a gasolina recuou, apontaram levantamentos nesta segunda-feira.

O diesel, combustível mais comercializado do país, subiu 2,81% em janeiro ante o mês anterior, para 5,770 reais por litro, segundo levantamento da Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil.

Já o diesel S-10 subiu 2,68% para 5,828 reais por litro, apontou o Índice de Preços Ticket Log.

O Brasil enfrentou durante o ano passado uma escalada dos preços dos combustíveis, com reajustes nas refinarias pela Petrobras como reflexo da alta do petróleo no mercado internacional e do câmbio, que impacta o valor do combustível importado.

"Apesar da estabilidade nos preços registrada em dezembro, o valor do diesel já vinha numa crescente neste ano, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste", disse em nota Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

"A última análise do IPTL confirma esse cenário, com a constatação de altas em todas as regiões brasileiras."

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

GASOLINA

O preço médio da gasolina, por sua vez, recuou 0,15% em janeiro versus dezembro de 2021, a 6,908 reais por litro, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

É a segunda queda mensal consecutiva da gasolina após uma sequência de 19 altas, de acordo com o estudo.

A gasolina segue sendo mais vantajosa para se abastecer o veículo em todo o país do que o etanol hidratado, acrescentou a ValeCard.

A empresa monitora os preços do combustível por meio das transações realizadas com seu cartão de abastecimento em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados.

(Por Marta Nogueira; edição de Nayara Figueiredo)

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Fonte:
Reuters

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