Preços do petróleo saltam 5% com alta de Trump e interrupções de produção na Noruega
Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo saltaram mais de 5% nesta segunda-feira, apoiados pelo anúncio de que o presidente norte-americano Donald Trump terá alta do hospital onde está sendo tratado para Covid-19, aliado à interrupção das operações de seis campos "offshore" de óleo e gás na Noruega por causa de uma greve.
O petróleo Brent fechou em alta de 2,02 dólares, ou 5,1%, a 41,29 dólares por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou 2,17 dólares, ou 5,9%, para 39,22 dólares o barril.
"Muitas pessoas acharam que a liquidação da semana passada foi exagerada... Houve muitas suposições", disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group em Chicago.
Na sexta-feira, os preços caíram mais de 4% após a notícia de que Trump havia testado positivo para Covid-19. Mas o presidente dos EUA disse que deixará o hospital militar onde está recebendo tratamento para Covid-19 ainda nesta segunda, acrescentando que está se sentindo "realmente bem".
Expectativas por um pacote norte-americano de estímulos no combate aos impactos econômicos da pandemia também deram apoio aos preços da commodity.
A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, conversaram por mais de uma hora nesta segunda sobre o tema, e devem voltar a negociar na terça-feira.
Além disso, a alta também foi sustentada pelo avanço de uma greve de trabalhadores na Noruega, onde seis campos marítimos de óleo e gás foram fechados, o que deve resultar em um corte de produção de cerca de 330 mil barris por dia.
(Por Stephanie Kelly, em Nova York, com reportagem adicional de Bozorgmehr Sharafedin, em Londres, e Florence Tan, em Cingapura).
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