Milho testa mínimas de 10 dias em Chicago e fecha quarta-feira recuando 1% diante do plantio nos EUA
A quarta-feira (23) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações testaram mínimas de 10 dias ao longo do pregão da CBOT.
De acordo com a análise da Agrinvest, a pressão vem de um plantio adiantado nos Estados Unidos e que deve ser ainda mais rápido nas próximas duas semanas. Os indicadores apontam que a semeadura vai chegar em 50% antes do registrado em 2024.
Na avaliação dos analistas, isso pode significar baixo risco de redução de área plantada e produtividade para a nova safra de milho dos EUA.
O vencimento maio/25 foi cotado à US$ 4,72 com queda de 3,75 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,79 com baixa de 4,00 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,45 com desvalorização de 4,50 pontos e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,54 com perda de 3,50 pontos.
Esses índices representaram baixas, em relação ao fechamento da última terça-feira (22), de 0,79% para o maio/25, de 0,83% para o julho/25, de 1% para o setembro/25 e de 0,76% para o dezembro/25.
Mercado Brasileiro
A quarta-feira também foi mais um dia negativo para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 68,40 e R$ 76,50, com recuos de até 2,17%.
Os vencimentos da B3 seguem pressionado pelos recuos registrados em Chicago e por um dólar mais fraco ante ao real.
Outros pontos negativos destacados pelos analistas da Agrinvest são o ritmo de comercialização da safra brasileira, que está mais fraco nos últimos dias, e o clima favorável para o desenvolvimento da segunda safra em muitas regiões produtoras.
O estado de Goiás, por exemplo, espera superar a produção registrada no ano passado e atingir uma das maiores safras de milho já contabilizadas, chegando ao redor de 10,7 milhões de toneladas. Já a região de Amambai no Mato Grosso do Sul, até passou por um período de 30 dias de estiagem, mas as chuvas voltaram e os produtores esperam boas produtividades.
Leia mais:
+ Goiás espera colher 10,7 milhões de toneladas de milho, superando safra passada em 8%
+ Após 30 dias de estiagem, chuva voltou e salvou maior parte das lavouras de milho em Amambai/MS
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
O vencimento maio/25 foi cotado à R$ 76,50 com queda de 1,26%, o julho/25 valeu R$ 68,40 com desvalorização de 2,17%, o setembro/25 foi negociado por R$ 69,56 com baixa de 0,80% e o novembro/25 teve valor de R$ 72,05 com perda de 1,37%.
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