Milho futuro se apoia em dólar, Chicago e prêmio e fecha segunda-feira saltando até 2,7% na B3
A segunda-feira (07) chega ao final com os preços futuros do milho registrando fortes movimentações altistas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 71,84 e R$ 78,46, com avanços de até 2,7%.
De acordo com a análise da Agrinvest, os fatores que atuaram para a forte elevação dos preços do milho nesta segunda-feira foram a alta do dólar ante ao real, alta de vencimentos em Chicago e prêmios mais firmes no Brasil.
Os analistas da consultoria destacam ainda que, o farmer selling do milho e da soja na semana passada foram muito fortes, tanto para safra velha quanto para safra nova.
Além disso, algumas regiões brasileiras seguem apresentando dificuldades para o desenvolvimento da segunda safra. Em Cerejeiras/RO, os últimos dias foram de muita chuva e já há relatos de perda do potencial produtivo, especialmente em áreas mais baixas do município.
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho vêm caindo neste início de abril na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
“A pressão vem sobretudo da demanda enfraquecida. Consumidores, abastecidos e atentos à colheita da primeira safra, se afastaram das aquisições, à espera de novas baixas. Já vendedores estão mais ativos no mercado spot nacional, tentando negociar novos lotes, temendo que o ritmo das quedas nos preços se intensifique. Outros, contudo, continuam limitando o volume ofertado, de olho no desenvolvimento da segunda safra”, explicam os pesquisadores do Cepea.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
O vencimento maio/25 foi cotado à R$ 78,46 com valorização de 2,7%, o julho/25 valeu R$ 72,35 com elevação de 1,54%, o setembro/25 foi negociado por R$ 71,84 com ganho de 1,54% e o novembro/25 teve valor de R$ 74,46 com alta de 1,50%.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro tiveram movimentações no campo misto da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira, com os primeiros vencimentos subindo, enquanto os do segundo semestre recuaram.
O mercado segue acompanhando as tensões e tarifações entre Estados Unidos e outros parceiros comerciais.
Os analistas da Agrinvest apontaram que, ao longo dia surgiram boatos de que as taxas seriam adiadas por 90 dias, mas a informação foi desmentida pela Casa Branca. Mais para o final da tarde, Donald Trump ameaçou colocar mais 50% de tarifas sobre a China caso o país não remova as tarifas retaliatórias sobre produtos americanos.
O site internacional Farm Futures acrescentou ainda que, os preços ainda estão respondendo a algumas compras técnicas impulsionadas pela demanda, apesar das incertezas econômicas.
O vencimento maio/25 foi cotado à US$ 4,64 com elevação de 4,25 pontos, o julho/25 valeu US$ 4,70 com ganho de 3,50 pontos, o setembro/25 foi negociado por US$ 4,39 com queda de 0,25 pontos e o dezembro/25 teve valor de US$ 4,46 com perda de 0,75 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (04), de 0,92% para o maio/25 e de 0,75% para o julho/25, além de baixas de 0,06% para o setembro/25 e de 0,17% para o dezembro/25.
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