Milho tem nova sessão de baixas na B3 nesta 4ª feira com previsão de chuvas para a safrinha

Publicado em 26/03/2025 09:50
Precipitações começam a melhorar e trazer alívio a regiões produtoras, mas clima ainda é monitorado com atenção

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Com o plantio da safrinha e a colheita da safra de verão em foco, o mercado do milho tem um novo pregão de baixas na B3 nesta manhã de quarta-feira, com o contrato maio sendo ainda o que mais sofre. Perto de 9h25 (horário de Brasília), as cotações do cereal perdiam 1,24% no maio, valendo R$ 76,76 por saca, enquanto o setembro recuava 0,52%, cotado a R$ 71,15. 

"Depois que o março saiu da tela, os contratos maio e julho ficaram muito baratos em relação ao físico", explicou o diretor da Royal Rural, Ronaldo Fernandes. 

O mercado vem trabalhando em um movimento de realização de lucros e ajustes depois de altas consideráveis nos últimos meses, mas também refletindo melhoras sendo esperadas nas condições climáticas para regiões importantes de produção de milho segunda safra. 

Alguns volumes foram registrados no sul de Mato Grosso do Sul e parte do Paraná durante a madrugada, segundo informações levantadas pela Agrinvest Commodities, e se deslocam para para o interior de São Paulo, podendo se estender por toda a região Sudeste. 

"Embora tenha sido passageira, as chuvas foram capazes de amenizar o cenário de baixa umidade do solo em boa parte do Paraná, aliviando preocupações com o milho safrinha", complementa a consultoria, o que contribui para o recuo das cotações no mercado futuro brasileiro. 

BOLSA DE CHICAGO

Já no mercado futuro norte-americano, as cotações continuam caminhando de lado e operam em campo misto na manhã desta quarta-feira. Enquanto o maio subia 0,25 ponto, cotado a US$ 4,58, o setembro tinha baixa de 1,50 ponto, para US$ 4,40. 

Os traders seguem cautelosos, na defensiva antes dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na próxima segunda-feira, dia 31 de março, em especial os que podem sinalizar um aumento de área dedicada ao plantio do cereal em detrimento da soja. 

A guerra comercial e a nebulosidade que ela deposita sobre as relações comerciais globais também pesam sobre os futuros dos grãos no mercado internacional. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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