Preço do milho no Mato Grosso é R$ 21,41/sc maior do que mesmo período de 2023

Publicado em 03/12/2024 11:20 e atualizado em 03/12/2024 12:53
Diferença de cotações entre mercado mato-grossense e a Bolsa de Chicago atinge menor nível desde março de 2022; melhora de preços pode estimular plantio na temporada 2024/25

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O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando atualizações sobre a safra de milho no estado. O levantamento destaca que o preço do milho disponível no Mato Grosso fechou a última semana em R$ 57,00 a saca, patamar R$ 21,41 maior do que o mesmo período do ano passado. 

De acordo com os técnicos do Imea, esse cenário reflete a “menor oferta da safra 2023/24, junto com a maior demanda”. 

Sendo assim, a diferença entre o preço do milho disponível em Mato Grosso e o preço na CMEGroup, encerrou a semana na média de R$ 1,45/sc, apresentando estreitamento de R$ 15,60/sc em relação ao mesmo período do ano passado, seu menor nível desde março de 2022, com o cereal valendo R$ 58,45/sc na CME. 

“Para o produtor, o estreitamento do diferencial demonstra oportunidades no mercado interno de MT. Entretanto, diante da aproximação em relação aos preços internacionais, o milho em MT acaba perdendo competitividade no mercado mundial”, pondera o Imea. 

diferencial preço milho mt e chicago

Reflexo na área da safra 2024/25 

Outra consequência desta elevação nos preços do milho no estado deve ser um aumento da área semeada com milho nesta safra. O Imea aponta plantio de 6,84 milhões de hectares, o que é 0,70% maior do que a última estimativa e 0,56% maior do que a safra 23/24. 

“Esse cenário está pautado pela melhora no preço futuro do milho no estado, o qual está cobrindo as despesas modais do Custo Operacional Efetivo dos produtores”, explica a publicação. 

“Apesar do aumento na expectativa de área, um ponto de atenção continua sendo a grande concentração de área de soja que precisará ser colhida entre janeiro e fevereiro de 2025, para a implementação da cultura do milho na sequência”, alerta o Imea. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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