Alta do dólar ajuda e maioria dos preços do milho fecham 4ªfeira com pequenos ganhos na B3
A quarta-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 68,13 e R$ 71,08.
De acordo com a análise da Agrinvest, a reviravolta no dólar conseguiu recuperar parcialmente as perdas que o milho registrou no início do dia.
“Um real mais fraco pode auxiliar na competitividade do milho brasileiro na exportação, ao mesmo tempo em que fortalece os preços aos produtores em reais por saca. Apesar disso, o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos nesta quinta-feira acaba retirando a liquidez dos negócios já no dia de hoje”, apontam os analistas da consultoria.
O Consultor de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca ainda a importância da B3 se segurar próxima dos R$ 70,00.
“O milho abaixo dos R$ 70,00 fica muito barato. Temos uma safra ainda muito apertada, tem milho ainda para a venda, mas é um tempo longo ainda para a próxima safrinha. O milho vai chegando nessa véspera de feriado americano na calmaria e sem tendência nem para um lado nem para o outro”, afirma.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
No fechamento desta quarta-feira, o vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 70,78 com alta de 0,38%, o março/25 valeu R$ 71,08 com baixa de 0,17%, o maio/25 foi negociado por R$ 70,49 com ganho de 0,27% e o julho/25 teve valor de R$ 68,13 com elevação de 0,34%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização apenas em Sorriso/MT e desvalorização somente em São Gabriel do Oeste/MS.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o pregão desta quarta-feira chegou ao fim com movimentações levemente negativas para os preços internacionais do milho futuro.
A análise da Agrinvest destacou que “o milho operou praticamente estável, tentando se equilibrar entre a alta da soja e a derrocada nos preços do trigo”.
Na avaliação da SAFRAS & Mercado, o cereal nos Estados Unidos está sob pressão de indicativos de uma ampla oferta global, apoiados pela perspectiva de condições climáticas favoráveis na América do Sul.
“A aceleração do dólar frente a outras moedas correntes completou o quadro negativo. A demanda aquecida pelo cereal dos Estados Unidos, por outro lado, limita maiores perdas", diz a SAFRAS.
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,15 com queda de 4,25 pontos, o março/25 valeu US$ 4,28 com estabilidade, o maio/25 foi negociado por US$ 4,35 com estabilidade e o julho/25 teve valor de US$ 4,38 com perda de 0,06%.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última terça-feira (26), de 1,01% para o dezembro/24 e de 0,06% para o julho/25, além de estabilidade para o março/25 e para o maio/25.
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