Milho fecha 6ªfeira com altas em Chicago, mas acumula perda semanal de até 2%
A sexta-feira (15) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações subiram até 1,1% neste último pregão da semana, mas não conseguiram reverter perdas semanais de até 2%.
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,24 com valorização de 5 pontos, o março/25 valeu US$ 4,35 com alta de 4,25 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 4,42 com elevação de 4,25 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,46 com ganho de 4 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (14), de 1,19% para o dezembro/24, de 0,99% para o março/25, de 0,97% para o maio/25 e de 0,9% para o julho/25.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal norte americano contabilizaram desvalorizações de 1,62% para o dezembro/24, de 2,08% para o março/25, de 1,99% para o maio/25 e de 1,87% para o julho/25.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho fizeram incursões moderadas após uma rodada de compras de barganha na sexta-feira.
Mesmo assim, as cotações do cereal acumularam perdas semanais em Chicago de olho em uma demanda que vinha muito forte, mas começa a dar sinais de enfraquecimento.
“As vendas de exportação de milho caíram 53% na semana, ficando na extremidade muito baixa das estimativas dos analistas. As vendas acumuladas ainda estão tendendo moderadamente à frente do ritmo do ano passado até agora, mas os embarques de exportação de milho caíram 24% na semana passada e mudaram 13% abaixo da média das quatro semanas anteriores”, destaca Ben Potter, analista da Farm Futures.
Bolsa Brasileira
Sem movimentações nesta sexta-feira (15) em função do feriado nacional da Proclamação da República, a Bolsa Brasileira (B3) finalizou a semana na última quinta-feira (14) acumulando movimentações negativas para os preços futuros do milho.
Em comparação ao fechamento da última sexta-feira (08), os contratos do cereal brasileiro acumularam desvalorizações de 3,01% para o janeiro/25, de 2,85% para o março/25 e de 1,04% para o maio/25, além de ganho de 0,50% para o novembro/24.
De acordo com o Consultor de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro de milho passou por um período de grandes valorizações, onde saiu de patamares entre R$ 28,00 e R$ 30,00 no pico de colheita no Centro-Oeste para mais de R$ 60,00 no Mato Grosso do Sul e quase R$ 60,00 no Mato Grosso.
Já para essa reta final de ano, o consultor espera um mercado mais lento, já que a demanda começa a esfriar diante das fábricas de ração diminuindo as compras para se preparar para as paradas de manutenção na virada de 2024 para 2025.

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