Antes do USDA, preços do milho recuam em Chicago nesta segunda-feira

Publicado em 26/08/2024 16:48
B3 operou em campo misto

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A segunda-feira (22) chegou ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações no campo misto da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 60,09 e R$ 68,93. 

O vencimento setembro/24 foi cotado à R$ 60,09 com baixa de 0,23%, o novembro/24 valeu R$ 62,87 com queda de 0,44%, o janeiro/25 foi negociado por R$ 66,06 com alta de 0,09% e o março/25 teve valor de R$ 68,93 com elevação de 0,28%. 

De acordo com a análise da Agrinvest, os futuros do milho trabalharam com variações mistas na B3, apesar da queda de preços na Bolsa de Chicago.  

“No mercado físico os preços estão firmes com os produtores equilibrando as ofertas enquanto os compradores com pouca cobertura acabam elevando suas indicações de compra para favorecer a originação”. 

Os analistas da consultoria ainda destacam que “na semana passada, a alta do dólar resultou em preços menores para o milho brasileiro na exportação, favorecendo os negócios. Por tanto, o farmer selling ficou em 1,8 milhões de toneladas, sendo 800 mil a mais que na semana anterior”. 

Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em agosto alcançou 4.602.807,6 toneladas. O volume representa 49,15% do total exportado no mês de agosto do ano passado, que ficou em 9.363.475,8 toneladas.  

A média diária de embarques nestes primeiros 17 dias de agosto/24 ficou em 270.753,4 toneladas, representando queda de 33,5% com relação a média diária embarcadas de agosto do ano anterior, em ficou em 407.107,6 toneladas.     

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também se movimentou pouco neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente no Porto de Santos/SP e percebeu valorização apenas em Sorriso/MT. 

Confira como ficaram todas as cotações nestas segunda-feira 

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho reagiram nos últimos dias, na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea.  

Na quinta-feira, 22, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), fechou a R$ 60,12/saca de 60 kg, patamar que não era verificado desde o dia 9 de abril deste ano.  

“Com a colheita de milho de segunda safra praticamente encerrada, produtores voltaram a reduzir o volume de lotes ofertado no spot nacional, resultando em aumento nas cotações do cereal na maior parte das praças. Por outro lado, as valorizações foram limitadas pelas demandas interna e externa enfraquecidas”, conforme levantamentos do Cepea.  

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou as atividades desta segunda-feira com movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro. 

O vencimento setembro/24 foi cotado à US$ 3,62 com desvalorização de 5,75 pontos, o dezembro/24 valeu US$ 3,86 com queda de 4,50 pontos, o março/25 foi negociado por US$ 4,05 com baixa de 4,25 pontos e o maio/25 teve valor de US$ 4,16 com perda de 3,75 pontos. 

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (23), de 1,56% para o setembro/24, de 1,15% para o dezembro/24, de 1,04% para o março/25 e de 0,89% para o maio/25. 

Segundo informações do site internacional Farm Futres, os preços do milho caíram moderadamente após uma rodada de vendas técnicas na segunda-feira. 

“Os futuros de dezembro caíram 5 centavos para US$ 3,86, com todos os olhos voltados para saber se os produtores coletivamente conseguirão igualar a previsão impressionante do USDA de 183,1 bushels por acre”, destaca Ben Potter, analista da Farm Futures. 

Antes do relatório de progresso da safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na tarde de segunda-feira, analistas esperam que a agência reduza as classificações de qualidade do milho em um ponto, com 66% da safra em condições boas a excelentes até 25 de agosto. As estimativas comerciais individuais variaram entre 66% e 67%. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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