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Boletim da Famasul indica redução na qualidade das lavouras de milho no Mato Grosso do Sul

Publicado em 05/06/2024 10:45 e atualizado em 06/06/2024 10:47
Apenas 46,3% das lavouras sul-mato-grossenses foram classificadas como em boa qualidade, caindo dos 56,2% da semana passada

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A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.                       

De acordo com o levantamento, os técnicos da Famasul classificaram 46,3% das lavouras como boas, 21,1% como regulares e 32,6% como ruins. Esses índices foram piores do que os registrados na semana anterior de, respectivamente, 56,2%, 20,8% e 22,9%.     

Os destaques negativos são a região Sul-Fronteira, que tem 50% das lavouras consideradas ruins, Sul com 47,9% e Sudoeste com 32,2%. Por outro lado, Nordeste tem 87% das áreas classificadas como boas, Norte 76% e Oeste 62%. 

“Na segunda safra de milho de 2023/24, já observamos perdas significativas no potencial produtivo devido ao estresse hídrico. Essa situação adversa afetou uma área total de 722 mil hectares no estado de Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril (10 a 30 dias de estresse hídrico) e mais recentemente, entre abril e maio (10 a 45 dias sem chuva)”, apontam os técnicos da Famasul. 

condições milho ms famasul

As estimativas da Famasul apontam para um plantio total de 2,218 milhões de hectares, 5,82% menos do que no ano anterior e uma produtividade prevista de 86,3 sacas por hectare, o que ser uma redução de 14,25% ante à última média registrada. Sendo assim, o estado deverá colher 11,4 milhões de toneladas, índice 19,23% inferior à 2023.     

“Na madrugada do dia 13 de maio de 2024, ocorreu geada em locais específicos do estado, principalmente em áreas de furnas e baixadas. A geada teve um impacto significativo nas pastagens. Observamos danos causados pela geada ao milho, restritos aos municípios de Amambai e Aral Moreira. No entanto, a equipe de campo continua monitorando os efeitos”, destaca a Famasul. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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